02 outubro 2012

FanFic: Forget Me Not - Capitulo 26

Forget Me Not

Autora(o): Juliana Dantas
Contatos: @JuRobsten;
Gênero: Romance, drama, Mistério, universo alternativo
Censura: +18
Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo

**Atenção: Esta história foi classificada como imprópria para menores de 18 anos.**


Gente mil desculpas pela demora em postar a fic, ando muito cansada, eu comecei a trabalhar e isso alterou meus horários mas agora já ta tudo certo, não vai ter mais atrasos 


**Pov Bella**

–Sério, Edward, sua irmã às vezes me dá medo!
Edward riu, da onde estava, brincando com os bebês sobre o tapete. Na verdade ele nem me dera muita atenção.
Nós havíamos acabado de alimentar os bebês quando a campainha tocara e um entregador aparecera com várias sacolas de uma grife muito cara.
Obviamente nós sabíamos que era coisa de Alice.
E agora eu olhava boquiaberta para o vestido vermelho na minha mão.
–Alice falou que tipo de festa seria? - indaguei intrigada, porque aquele vestido definitivamente não parecia o tipo de traje para uma festa onde podia se levar bebês. – Porque este vestido...
–Uma festa estilo Alice. – Edward riu.
–Acho que não podemos levar os bebês. – comentei, colocando de novo o vestido dentro da sacola.
–Claro que não. Mas não se preocupe. Eu já contratei uma babá. – eu parei o que estava fazendo o encarando boquiaberta.
–Uma babá?
–Sim, uma babá.
–Eu não... Isto é esquisito. Podia ter falado comigo antes. – falei, me sentindo incomodada ao pensar numa estranha com os gêmeos.
Edward tirou a atenção dos gêmeos pra me fitar com a testa franzida.
–Por que este tom de reprovação? Não podemos levá-los.
–Eu sei. Só que... Não sei se gosto desta ideia de outra pessoa cuidando deles.
Edward sorriu de lado.
–Está com ciúmes.
Eu rolei os olhos.
–Eu fico preocupada, o que é perfeitamente normal.
–Eu sei, estou brincando com você. Mas não fique preocupada. Claro que eu também não gosto da ideia de alguma estranha com eles. Eu liguei para Angela.
Arregalei os olhos surpresa.
–Angela?
–Sim, e ela chegará à noite, antes de sairmos.
–Mas Angela não trabalha mais como babá.
–Ela me disse, mas estará abrindo uma exceção para os gêmeos.
–Você... contou pra ela tudo?
–Sim, tive que contar. Na verdade ela já estava sabendo, porque a Jessica contou.
Eu bufei.
–Jéssica é uma fofoqueira, meu deus!
–Todo mundo vai ficar sabendo uma hora, Bella. E eu quero que saibam.
–Não me agrada ter todo mundo comentando... Fazendo julgamentos...
–Eu sei. Mas é inevitável. E os comentários não duram pra sempre.
–Espero que sim... – suspirei pegando a sacola e indo para o quarto.
Guardei o vestido no armário tentando ter alguma empolgação para esta tal festa. Mas só sentia meu estômago revirar ao me lembrar da expressão de Rosalie naquela sacada.
Claro que ela estaria na festa, e eu teria que vê-la de novo.
Não era uma prerrogativa agradável.
De repente eu ouvi a campainha tocando e fui pra sala, curiosa.
E estaquei surpresa ao ver Edward abrir a porta para Esme e Carlisle.


Eles cumprimentaram Edward e entraram na sala.
Pareciam receosos ao me encarar.
–Olá, Bella, como vai? – Esme falou e eu me obriguei a me aproximar e cumprimentá-los. Mas me perguntava o que eles estariam fazendo ali.
–Desculpa virmos sem avisar. – Carlisle falou. – Mas queríamos conversar com vocês.
–Não tem problema. – murmurei ainda sem graça de estar na presença deles.
A verdade era que eu sentia ainda algum ressentimento depois de tudo o que tinha acontecido e as atitudes que eles tiveram comigo.
Relanceei o olhar para Edward que se ocupava em colocar os gêmeos no carrinho.
–Eles estão lindos. – Esme comentou sorrindo. – Senti falta deles.
–Sim, cresceram um bocado. – Carlisle acrescentou.
Edward se juntou a nós.
–Sim, eles estão ótimos. – havia uma certa frieza em sua voz. – Mas vocês poderiam ter vindo aqui antes para vê-los, se sentiram falta como dizem.
–Nós queríamos. – Esme falou com cuidado. – Mas com toda aquela situação... e Rosalie no hospital...
–Situação que foi criada por vocês.
–Não foi bem assim, Edward. – Carlisle mediou.
–Foi exatamente assim. Vocês ficaram do lado de Rosalie. Mesmo depois de tudo o que ela fez. Mentiu pra todo mundo e ainda demonstrou não ter equilíbrio nenhum para cuidar de duas crianças.
–Ela é nossa filha. – Carlisle disse.
–Eu também sou. E sou o pai dos bebês e mesmo assim se negaram a ver meu lado.
Carlisle e Esme trocaram um olhar.
–Nós sentimos muito, filho. – Esme respirou fundo. – Nós ficamos perdidos. De repente a nossa família estava dividida. E Rosalie quase morreu... Claro que sabemos que Rose errou. E sabemos que você é o pai biológico dos bebês. Mesmo assim foi difícil assimilar tudo. Sabíamos que se você insistisse em ficar com os bebês, Rosalie e Emmett iriam sofrer e haveria uma briga feia.

–Haveria briga de qualquer maneira.
–Sim, isto é verdade. O que Rose fez não tem explicação. Mas nós só queríamos que tudo ficasse bem entre vocês.
–Eu também quero isto. Rose e Emmett que não entendem.
–Eles criaram estes bebês como filhos deles até agora, Edward. – Carlisle argumentou. – É difícil mudar isto de uma hora pra outra.
–Nada disso estaria acontecendo se não fosse a mentira que Rose inventou. Agora temos que consertar isto. Noah e Sophie são filhos meu e de Bella e é aqui que vão ficar. Mesmo vocês achando o contrário.
–Nós concordamos com vocês. – Carlisle disse.
–Concordam? – Edward indagou confuso.
–Sim. – Esme falou. – Depois que vimos vocês com os bebês... Meu Deus, é nítida a diferença. Vocês são os verdadeiros pais dos gêmeos.
–E não estamos falando sobre pais biológicos. – Carlisle continuou. - Vocês realmente os amam como pais verdadeiros. Rose e Emmett... eles nunca agiram assim com os bebês. É duro dizer isto, mas é a verdade.
–O que nós queremos dizer, filho... – Esme completou. – É que nós vamos apoiar você e Bella. Queremos que fiquem com Noah e Sophie.
Edward não falou nada por um momento.
–Isto é muito importante para nós. – eu disse por fim, segurando a mão de Edward.
Eram os pais dele. E eu queria que eles ficassem bem.
–Queremos apenas que tudo fique bem. Para todo mundo.
–Emmett e Rose sabem disso? – Edward perguntou.
–Sim, sabem. – Esme disse. – Está sendo difícil pra eles... mas eu acredito que eles vão superar.
–Rose está mentalmente perturbada. – Edward afirmou. - Precisam fazer Emmett entender isto. Ela precisa de tratamento.
–Sim, eu vou conversar com ele. – Carlisle disse e olhou o relógio. – Nós precisamos ir.
–Sim. – Esme concordou. – Temos que ajudar a Alice com algumas coisas para a festa. Vocês vão, não é?
–Sim, vamos. – Edward concordou.
–Então nos vemos à noite.
Eles se despediram e saíram.

–Isto foi uma surpresa.
Ele passou a mão pelos cabelos.
–Sim, é verdade.
–Eu fico feliz que eles estejam concordando com a gente agora, mas fico preocupada com Rose e Emmett. Eles não devem ter gostado de nada disto.
–Eles precisam entender que isto é o certo.
–Sim, mas...
Edward acariciou meus cabelos.
–Para de se preocupar com isto.
Eu suspirei.
–Vou tentar.
–Eles dormiram. – Edward comentou e eu segui seu olhar, e sorri. Noah e Sophie tinham mesmo adormecido.
Edward me ajudou a tirá-los do carrinho e levá-los para o berço.
–Ah, se fosse sempre assim tão fácil. – comentei depois que saímos do quarto e Edward riu.
E no minuto seguinte, ele estava me beijando.
E eu derreti nele.
Meus dedos subindo para torcer seu cabelo cor de cobre.
Nossos quadris se buscando como velhos conhecidos. Amantes.
Havíamos passado boa parte da noite perdidos um no outro. Em tirar tudo um do outro.
Mas nunca parecia o suficiente.
Eu ainda queria mais.
Acho que sempre ia querer.
E isto era tão assustador e lindo, que meu coração disparou no peito, batendo num ritmo desgovernado.

E eu podia sentir o coração dele bater no mesmo ritmo.
Nossos corpos estavam no mesmo ritmo.
Era a mesma excitação. A mesma vontade.
E pareceu muito natural deixar que ele me levasse para a cama. Nossa cama.
E nossas mãos se ocupassem de retirar as roupas do caminho.
Não havia pressa entre risos e frases sem sentido que dizíamos um ao outro.
Sua respiração em minha pele. Sua língua em meu umbigo. Seus dedos em meus mamilos.
Ele sabia perfeitamente o ponto exato para fazer meu corpo arquear, minha respiração se perder em suspiros sôfregos e ansiosos.
–Por favor. – pedi em algum momento. E ele riu.
Aquela risada linda e deliciosa contra meu pescoço, enquanto sua mão descia numa exploração pela lateral do meu corpo até pousar no meio das minhas pernas com ares de dono absoluto.
E quem era eu naquele momento para contradizê-lo?
Quando os dedos me acariciavam lentamente, perversamente...
Até que eu estivesse na beira do precipício, arquejando e me agarrando a seus ombros e pedindo por mais.
–Adoro quando faz isto. – ele disse contra minha boca. Seu hálito me inebriando.
E ele me beijou enquanto entrava em mim. Uma. Duas. Várias vezes.
E depois disto eu apenas me deixei levar. Até o prazer crescer vertiginosamente, me arrastando para um orgasmo perfeito.
E eu adorei ouvir meu nome em seus lábios enquanto ele gozava dentro de mim.

Naquela noite, eu me olhei no espelho e fiz uma careta.
O vestido era perfeito, claro.
Vermelho vivo e cabia perfeitamente em mim.
Mas o difícil era ter alguma animação para aquela festa.
Bufando, coloquei os sapatos e fui pra sala.
Edward abria a porta naquele momento para Ângela.
Eu sorri ao vê-la.
–Oi Bella, que saudade!
–Senti muito sua falta também. – falei abraçando forte.
–Nossa, como você está bonita!
Eu fiquei mais vermelha que o vestido e rolei os olhos.
–Alice que mandou.
–Ela tem bom gosto, isto não podemos negar. Este vestido é maravilhoso, mas me conta tudo! Eu fiquei passada quando Jessica me contou sobre os bebês... – de repente ela ficou vermelha ao ver que Edward ainda estava ali. – Quer dizer... Não é da minha conta...
–Eu vou ver os bebês. – Edward falou se afastando para o quarto.
–Me desculpe, por isto, Bella, não quis ser intrometida...
–Não se preocupe, sei que deve estar curiosa, é uma história e tanto mesmo...
–Sim, quando Jessica me contou... Achei que fosse invenção dela!
–Não, não era. Bom, eu vou te contar tudo.
Algum tempo depois Angela estava sabendo de toda a história e me encarava ainda meio chocada.
–Uau... parece novela.
Eu ri sem humor.
–Eu sei.
–Mas fico feliz por você. Sempre foi inegável seu amor pelos bebês e agora posso entender. E fico feliz que esteja com o Edward...
Eu mordi os lábios.

–Sim, agora espero que tudo dê certo.
–Vai dar, você vai ver.
–E você, o que anda fazendo de bom? – indaguei, querendo mudar o foco da conversa.
–Ah, eu estou estudando feito louca para as provas finais, e Ben está me ajudando muito nisto. E você, não pensa em voltar pra faculdade mesmo?
Eu dei de ombros.
Sim, eu nunca tinha pensado mais naquilo. Não depois dos bebês.
–Eu não sei... – dei de ombros. – Com tudo isto dos bebês... é o mais importante agora.
–Bella, precisamos ir. – Edward entrou na sala com os bebês no carrinho.
Angela foi até eles.
–Como estão fofos!
–Bom, Angela, tem nossos telefones, caso precise é só ligar. Nós não vamos voltar tarde. – Edward falou.
–Pode deixar. Vou me divertir matando a saudade deles! Divirtam-se.
Eu beijei os bebês e saí com Edward.
Sentia um aperto no peito de estar deixando-os.
–Relaxa, Bella. – Edward sorriu enquanto estávamos no carro em direção à casa de Alice.
–Vou tentar...

Mas não eram só os bebês que me preocupavam.
O encontro iminente com Rose também.
A casa de Alice era como se podia esperar. Grande e chique.
E naquela noite estava toda iluminada.
Edward segurou minha mão quando entramos.
Alice nos viu sorriu, vindo em nossa direção trajando um deslumbrante vestido lilás.
–Vocês vieram! – ela nos abraçou esfuziante.
–E cadê os bebês?
–Claro que eles não viriam, Alice. – Edward respondeu.
–Estão sozinhos?
–Estão com uma babá.
Ela soltou um risinho.
–Já estão ficando como Rose e Emmett, é?
–Cala a sua boca, Alice. – Edward resmungou, irritado.
Alice colocou a mão na boca.
–Desculpe, foi só uma piada...
–Guarde este seu humor sem noção pra você!
Eu apertei os dedos de Edward enquanto seguíamos Alice para dentro.
–Edward... – adverti.
Ele respirou fundo.

E pela primeira vez eu intuí que ele devia estar tão tenso com aquela festa quanto eu.
Nós entramos na sala e para nossa surpresa havia apenas a família ali.
–Eu marquei com vocês antes para podermos jantar em família e depois vir à festa! – ela falou animada.
Mas a animação era só dela.
Esme e Carlisle nos cumprimentaram e eu podia ver a tensão neles.
Jasper parecia o mais tranqüilo, mas estava bem sério.
E havia Rosalie e Jasper.
Rose estava linda como sempre, num vestido preto de mangas compridas que deveria ser para cobrir estrategicamente os pulsos.
E Emmett estava ao seu lado, com a mão sobre seu ombro.
–Oi, Rose. – Edward disse e ela não sorriu.
–Oi.– disse secamente.
–Cadê os bebês? – Emmett perguntou.
–Estão com uma babá.
A expressão de Rose mudou sutilmente, com algo que parecia ironia.
–Eu me lembro de quando você era a babá.
Meus dedos apertaram os de Edward e eu pude ver que ele se continha para não explodir.
–Rose, querida... – Emmett acariciou seus cabelos numa advertência, mas ela se afastou e foi se servir de uma bebida.
–Ela ainda está sensível... – Emmett comentou.
–Oi, Tanya! – Alice exclamou animada.
Nós nos viramos e vimos Tanya Denali entrando na sala.
Mas era só o que faltava mesmo para completar a noite que já parecia ser um desastre.

Tanya caminhou com seus saltos muito altos cumprimentando a todos e parou a nossa frente.
–Nossa, que surpresa vê-los aqui!
–Digo o mesmo. – Edward falou secamente. – Alice disse que seria só a família para o jantar.
–Sim, eu sou praticamente da família, mas... – ela olhou pra mim com desprezo. – Certas pessoas subiram na vida, não é? Este seu vestido é bonito, Bella... bem diferente do uniforme de babá...
–Não estamos interessados na sua opinião, Tanya. – Edward falou friamente.
Tanya riu.
–Bom, imagino. Se nem sua família você escuta mais, você mudou muito, Edward...
–Como eu disse, sua opinião é dispensável. - ele insistiu e me puxou para longe.
Mas Tanya não parecia disposta a parar.
–Cadê os bebês?
–Estão com uma babá. – foi Alice quem respondeu. – Quer beber algo, Tanya? Jasper, querido, sirva uma bebida pra Tanya...
–Uma babá? Que irônico. – Tanya riu. – E ainda falam mal de Rose...
–Por favor, Tanya. – Carlisle falou com frieza. – Estamos tentando fazer as coisas funcionarem aqui e este tipo de comentário não vai ajudar.
–Oh, me desculpe. – Tanya falou com fingida inocência. - Mas eu estou do lado de vocês, claro! E Rose é minha amiga, fico muito chateada de vê-la deste jeito, sem os filhos e tendo que agüentar a babá aqui no meio da família...
–Tanya, chega! – Alice se levantou. – Acho melhor ir embora. Foi um erro convidá-la, percebo agora!
–Oh... está me botando pra fora? – Tanya parecia ultrajada.
–Estou pedindo pra ir embora, mas acho que pode encarar assim.
Tanya ainda olhou indignada, mas vendo que Alice falava sério, ela saiu da sala.
–Alice, não acredito que vai fazer isto com a Tanya! – Rose se manifestou.
–Acredite sim. Ela está aqui causando desconforto em todos! Destratando a Bella, não vou deixar não!
–Uau... As coisas realmente estão mudadas aqui. – Rose falou com ironia e colocou o copo de bebida em cima da mesa. – Bom, então é melhor eu ir embora também, se meus amigos não são bem vindos...

Alice rolou os olhos.
–Deixa de ser dramática, Rose, estamos tentando ser uma família aqui.
–Família? Isto aqui é uma tragicomédia!
–Por que Edward vai cuidar dos bebês e nós agora apoiamos isto? Eles são os pais verdadeiros, Rose, se acostume a isto!
–Agora vão apoiar eles? – Rose praticamente cuspiu as palavras.
–Eles cuidam dos bebês muito mais do que vocês! Quando meu filho nascer tentarei ser como a Bella!
–O quê? - acho que todos exclamaram ao mesmo tempo, surpresos.
Alice ficou vermelha.
–Opa! Não era pra eu contar assim! - ela deu um risinho. - Mas sim, eu estou grávida! Descobri nesta semana! Era uma surpresa pra vocês no fim do jantar!
Por um momento ninguém falou. Eu só conseguia olhar para Rosalie.
E imaginar como aquela novidade recaía nela.
Rose não podia ter filhos. Nunca poderia.
E agora Alice ia ter um.
Acho que todos estavam pensando a mesma coisa.
–Parabéns, querida. – Carlisle falou primeiro, se aproximando e a abraçando.
Todos nos fizemos o mesmo.
Alice parecia radiante e acho que não percebeu a tensão ao seu redor.

Apenas Rosalie permaneceu no mesmo lugar. Estática.
Alice tagarelava sobre vários assuntos, como decoração de quartos infantis e roupas de bebês feitas sobre medida.
Emmett se aproximou de Rosalie, falando baixinho com ela.
Rose pegou o copo de bebida novamente, suas mãos tremiam.
–Edward, Rose não está bem. – murmurei em seu ouvido e ele suspirou.
–Eu sei, mas não há nada que possamos fazer agora.
Alice chamou a todos para o jantar que foi monopolizado por sua conversa fútil e eu me perguntava onde ela achava que ia ser uma mãe como eu.
Eu só esperava que ela fosse um pouco melhor que Rosalie.
Após os jantar, os convidados de Alice começaram a chegar.
Edward me encarou.
–Vou procurar o Emmett, quero conversar com ele sobre Rose, tudo bem?
–Claro. - disse com falsa segurança.
Alice surgiu ao meu lado assim que Edward se afastou.
–Vem comigo, quero te apresentar todo mundo.

Eu fui apresentada à várias pessoas que com certeza nunca lembraria os nomes depois, me perguntando que horas poderíamos finalmente ir embora dali.
Sentia falta dos bebês. Queria colocá-los no meu colo e esquecer aquela noite estranha. Esquecer que a minha felicidade era em troca do ressentimento de Rosalie.
Finalmente Edward apareceu depois de um tempo.
–E então? - indaguei preocupada.
–Acho que tudo ficará bem. Vamos pra casa. Lá eu te conto a conversa que tive com Em.
–Sim, vamos.
Nós nos despedimos de Alice que insistiu que ficássemos mais.
–Não podemos, Angela não pode ficar a noite inteira. - Edward respondeu e então finalmente fomos embora.
Eu olhei para o carro nos seguindo.
–Até quando ele vai ficar com a gente?- indaguei a Edward sobre o segurança.
Um deles havia nos seguido até a casa de Alice e o outro ficara em casa com Angela e os gêmeos.
–Até acharmos que será preciso...
–Você ainda acha que Aro... - estremeci de medo.
–Eu não sei. Mas é melhor prevenir.
Edward segurou minha mão no elevador.
–Você está bem?
–Estou cansada. E ansiosa pra ver os bebês.
Ele sorriu, os dedos acariciando meu pulso.
–Espero que não tão cansada...
Eu mordi os lábios, um arrepio de antecipação traspassou minha espinha.
–Não tão cansada...- murmurei e ele se abaixou para beijar o canto da minha boca. A porta do elevador se abriu e ele me puxou para fora.
O segurança não estava ali.
–O segurança não deveria estar aqui? – indaguei.
–Sim...
Edward abriu a porta e para nossa surpresa estava só encostada.
–Mas o que...

Eu senti um mau pressentimento ao entrarmos.
E a cena a minha frente piorou minha percepção.
O segurança falava rapidamente ao telefone.
E Angela chorava sentada no sofá.
Ela se levantou quando nos viu.
–Angela, o que aconteceu? – Edward indagou.
–Eu sinto muito...
–Angela... cadê os bebês? – indaguei começando a sentir uma vertigem.
–Eles sumiram...

**continua**

Onde será que estão os gêmeos  quem será a pessoa que levou eles? bom amanha e o capitulo final da Fic vamos descobrir logo o final deste mistério...

Nenhum comentário:

Postar um comentário


Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
Image and video hosting by TinyPic