24 setembro 2012

FanFic: Forget Me Not - Capitulo 22



Forget Me Not

Autora(o): Juliana Dantas
Contatos: @JuRobsten;
Gênero: Romance, drama, Mistério, universo alternativo
Censura: +18
Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo

**Atenção: Esta história foi classificada como imprópria para menores de 18 anos.**



**Pov Bella**

Acordei com o telefone tocando.
Edward se moveu do meu lado, retirando a mão que repousava na minha cintura, para procurar o celular na mesa de cabeceira.
–Alice, ainda não são nem sete da manhã. – resmungou depois de atender. – Sim, eu sei... o que não entendo é sua necessidade de ligar a esta hora da manhã para torrar minha paciência... tchau, Alice.
Ele desligou e voltou a se deitar, olhando o teto.
–Hoje é a festa dos meus pais. - disse.

Sim, eu me lembrava. Alice tinha telefonado praticamente todos os dias e numa destas vezes, fora eu que atendera e ela falara de novo que não podíamos faltar. Seria um almoço no jardim dos Cullens, apenas amigos íntimos e que eu não “precisava me preocupar com o que vestir, mas ela já estava mandando um vestido pra mim”.
Eu tinha desligado e rido, não acreditando, mas algumas horas depois, chegou mesmo um vestido florido em tons pastéis que era milagrosamente meu número.
Eu nem falara nada a Edward, guardando a caixa no fundo do guarda-roupa.
Guarda-roupa que agora dividíamos. Como eu prometera, tinha me mudado para seu quarto mesmo.
E há três dias estava vivendo numa bolha de felicidade.
Mas no fundo sabia que era uma felicidade roubada.
O mundo ainda existia lá fora e a festa dos Cullens era uma prova disto.

–Nós vamos? – indaguei, o encarando.
–São meus pais.
–E você quer ficar bem com eles de novo.
–É difícil imaginar isto acontecendo se eles continuarem achando que os bebês devem voltar para Rose e Emmett.
–Eu sei. Mas mesmo assim... Talvez esta festa seja um bom momento para que as coisas melhorem entre vocês
–Não se trata só de mim. Se trata de nós.

Eu quase sorri, meu coração dando um pequeno salto mortal.
O jeito que ele falava “nós” era totalmente perfeito pra mim.
–Então vamos.
Eu sei que parecia incoerente encorajar nossa ida à casa dos Cullens do jeito que as coisas estavam.
Mas eu tinha mesmo esperança que tudo melhorasse.
Que os pais Edward percebessem que não estávamos errados em querer ficar com Noah e Sophie.
Mesmo Rosalie e Emmett estando lá. Isto sim poderia ser definitivamente um problema.
Mas eu não queria que Edward se afastasse da família pra sempre.
Era a família de Noah e Sophie também, afinal.
–Sim, acho que tem razão.

Ele sorriu e rolou por cima de mim, seu peso derretendo minhas preocupações.
A mão em minha coxa excitando meus sentidos.
–Então nós vamos mesmo? – perguntei, tentando ainda pensar coerentemente, meio surpresa por ele concordar.
Seu nariz coçou o meu.
–Sim, mas ainda temos algumas horas... – murmurou contra meus lábios e eu suspirei, passando os braços em volta de sua nuca, o puxando pra mim.
Mas nosso beijo ainda pairava no ar quando o choro de bebê começou.
Edward se afastou rindo.
–É, deixa pra lá...
Eu me levantei também, colocando a camisa que ele me jogou.
Mas Edward era bem mais rápido e já saira do quarto, enquanto eu ainda tentava me vestir.
Quando cheguei no quarto dos bebês ele estava com os dois no colo.
–Não pode fazer isto sabia? – falei pegando as coisas para trocá-los.
–Fazer o quê?
–Correr e pegá-los cada vez que choram. Vão ficar mimados.
Edward deu de ombros.
–Que fiquem.
Eu rolei os olhos, pegando Sophie do seu colo.
E para minha surpresa, ela começou a chorar de novo, agitando os bracinhos em direção a Edward.
–Está vendo. Ela já está mimada – falei e Edward riu, colocando Noah ao lado de Sophie no trocador.
–Gosto quando ela faz, me sinto importante.

Eu ri, porque secretamente eu gostava quando faziam isto comigo também.
–Deixa que eu troque Noah e vá preparar a mamadeira deles, tenho certeza que vão começar a chorar de fome daqui a pouco.
–Tudo bem. – ele beijou meus cabelos e se afastou.
E quando ele estava longe, voltei a me preocupar com a festa dos Cullens.
Me perguntando se não seria um total desastre nós irmos.
Eu me olhei no espelho, meio insegura, depois de me arrumar.
Edward apareceu por trás de mim, parecendo perfeitamente lindo com sua camisa branca e calça preta.
Era quase injusto que ele ficasse maravilhoso com qualquer coisa.
–Você está linda.
Seu sorriso de lado fez meus joelhos tremerem, enquanto eu calçava os sapatos que Alice também tinha mandado.
–Já imaginava.... Ela tem mesmo bom gosto... – seu olhar me mediu, cheio de uma admiração preguiçosa. Estremeci. – Mas falta uma coisa ainda.
–O quê? – indaguei preocupada e ele retirou uma caixa do bolso.
–Oh... – meu coração parou por um instante, enquanto ele abriu a caixa e um anel tão brilhante que ofuscou meus olhos, apareceu. – Edward.... – eu perdi a voz.
Mas ele sorriu, pegando minha mão trêmula e deslizando o anel por meu dedo.
Cabia direitinho.

–Não precisava disto. – consegui dizer sem fôlego.
Aquele anel em meu dedo, parecia tão... definitivo.
–Precisava sim. – seus dedos acariciaram meu pulso acelerado, antes dele erguer minha mão e beijar a palma.
Eu o fitei sem ar. Sem força.
–Vamos mesmo fazer isto, não é? – minha voz saiu como um sussurro.
Ele sorriu, entrelaçando os dedos nos meus, a outra mão tocando meu rosto.
–Estamos juntos nisto, Bella... - fechei os olhos, sua voz acariciando meu coração. – E minha família precisa saber disto.
Abri os olhos.
Família. Então era isto.
Edward estava colocando um anel no meu dedo para que a família Cullen soubesse o quanto estávamos dispostos a ir até o fim pelos bebês.
Engoli o nó que ameaçava se formar na minha garganta e soltei a minha mão, me afastando e me virando para o espelho, tentando parecer bem importante ajeitar meu cabelo.
–Certo... os bebês estão prontos?
Edward havia dito que ele mesmo ia vesti-los. Eu já tinha escolhido umas roupas que Alice tinha dado a eles e rira quando Edward dissera que eu podia ir me arrumar porque ele era bem capaz de arrumá-los
–Sim, estão perfeitos. Eu disse que conseguiria.
Eu joguei para o fundo da minha mente aquela dorzinha idiota que sentia e sorri.
–Isto eu quero ver.
Mas Edward tinha razão e os gêmeos já estavam em seu carrinho, com suas roupinhas novas os deixando mais lindos ainda.
Meu coração se enchendo de um orgulho materno desmedido.
–Eles estão tão lindos! – murmurei, beijando seus rostinhos.
Ouvi um flash e me virei surpresa, para ver Edward com uma câmera na mão.
–O que está fazendo?
–Tirando fotos, oras. Eu já tirei várias.

–Jura, quero ver!
–Vamos pro carro, você vê no caminho. Senão nos atrasaremos.
Senti de novo um calafrio ao lembrar para onde estávamos indo, mas tentei me manter calma.
No caminho, eu vi as fotos que Edward tirara naquele dia, todas dos bebês e aquela última enquanto eu beijava Noah.
–Eles estão fofos demais.
–Depois podemos imprimi-las. Quero colocá-las em porta-retratos. - disse, entrando com o carro pelo grande portão da propriedade dos Cullens. Eu voltei a me sentir mal.
Havia vários carros por ali e eu me perguntei quantos amigos íntimos os Cullens tinham.
Saímos do carro em silêncio e pegamos os gêmeos.
Eu segurei Noah, que tentava a todo momento retirar a boina xadrez que usava e Edward segurou Sophie, levemente sonolenta em seu vestido vermelho de veludo.
Tentei conter meu medo, enquanto nos aproximávamos dos convidados no jardim.
–Acho melhor os colocarmos no carrinho. – Edward comentou e eu concordei.
Nós retiramos o carrinho do carro e colocamos os bebês lá.

Tentei conter meu medo, enquanto nos aproximávamos dos convidados no jardim.
Felizmente, ou infelizmente, as primeiras pessoas que vimos foi Esme e Carlisle.
Eles trocaram um olhar grave, mas que também continha um certo alívio e vieram em nossa direção.
Estavam receosos quando se aproximaram.
–Edward... Bella. – Carlisle com sua costumeira cordialidade nos cumprimentou. - Que bom que vieram.
–Sim, estamos felizes que tenham vindo. – Esme falou com o mesmo tom receoso.
–Alice insistiu que devíamos vir. – Edward falou com a voz tensa.
–Ela estava certa. – Carlisle falou. – Nós sentimos muito por tudo isto que está ocorrendo na nossa família.
–Sentem? - Edward começou, mas eu segurei seu braço numa advertência muda.
–Sentimos sim, Edward. – Esme continuou. – Vocês são nossos filhos. Não queremos vê-los brigados.
–Se Rosalie não tivesse começado com isto, nada disto estaria acontecendo.
–Edward, por favor, não vamos discutir hoje. – pedi e ele respirou fundo passando a mão pelos cabelos, frustrado.
–Sim, Bella, tem razão.
Edward estava tenso e eu então me aproximei e abracei Esme.
–Parabéns.
Esme pareceu surpresa, mas sorriu, com um olhar de alívio.
–Obrigada, querida.
Carlisle também me abraçou.
Edward continuava segurando o carrinho, como se este fosse escapulir de seus dedos.
–Edward, seus pais estão esperando. – falei e ele respirou fundo e se deixou abraçar.

Eu tive esperança que as coisas não ficassem tão ruins assim.
Esme olhou pros bebes no carrinho.
–Olha como estão grandes. –falou, sorrindo
–Sim, estão lindos. – Carlisle concordou.
Neste momento Alice se aproximou com Jasper.
–Vocês vieram! – ela nos abraçou efusivamente, vestindo um vestido lilás deslumbrante.
–Bella, você está ótima! Sabia que este vestido ia ficar lindo em você e estes bebês...- ela brincou com os gêmeos. – parecem modelos de revista! Não estão uma graça, Jas?
–Sim, estão. - Jasper concordou.
Alice se virou para os pais.
–Não falei que eles vinham? Eu sempre consigo as coisas impossíveis! – riu. – Melhor irmos para a mesa, já vão servir o almoço!
Nós a seguimos e de novo eu fiquei tensa, imaginando encontrar Rose e Emmett, mas eles não estavam em parte alguma.
–Onde estão Rose e Emmett? – Edward perguntou por fim e os Cullens trocaram olhares.
–Rose está indisposta. – Carlisle respondeu. – Acho que ela não vai descer.
–E Emmett decidiu ficar com ela. – Esme completou.

Eu senti um certo alívio, mas misturado com uma certa culpa.
Com certeza nossa presença ali era o motivo da ausência de Rosalie e Emmett.
O almoço foi servido e como se podia esperar dos Cullens, tudo era muito elegante.
Alice tagarelava sem parar de como fora trabalhoso deixar tudo perfeito.
Em certo momento os gêmeos choramingaram.
–Edward, pode buscar as coisas deles no carro? – pedi e Edward concordou se afastando.
Sophie começou a chorar mais forte e eu a tirei do carrinho.
–Os pulmões dela continuam bons. – Carlisle brincou.
–Acho que senti falta deste choro. – Esme comentou com um sorriso maternal e eu sorri tristemente.
Os Cullens não eram pessoas más. E eles gostavam dos gêmeos.
E deviam sentir falta deles.
Eu sentia por afastá-los.

Edward voltou rapidamente e já foi abrindo a bolsa e tirando as papinhas que eu tinha preparado e já deixado prontas.
Nós tínhamos estabelecido uma rotina de alimentá-los no almoço, começando a introduzir sopas no cardápio dos gêmeos, mas a bagunça que eles faziam ao comer ainda era terrível.
Alice soltou uma exclamação horrorizada ao ver a sujeira em suas roupinhas depois de um tempo, que mesmo o babador não era capaz de conter.
Eu ri.
–Estas roupas estão arruinadas! - disse, e Jasper segurou a mão dela, a beijando.
–Calma querida, isto é normal. Quando tivermos os nossos teremos que saber lidar com isto.
Ela pareceu mais horrorizada ainda.
–Não é à toa que Rose tinha três babás... – ela parou sem graça ao reparar o que estava dizendo.
Edward fechou a cara e eu tentei ficar impassível.
Alice se levantou.
–Olha, tem um carro chegando. - ela se afastou quase correndo.
Os gêmeos acabaram de comer e eu tentei limpá-los da melhor maneira possível, até que estivessem quase decentes de novo.
–Devíamos ter tirado fotos deles no jardim, antes que tivessem estragados. – Edward comentou, divertido.
–Não fale assim, eles ainda estão lindos, só um pouco sujinhos. – Esme brincou.
Edward pegou a máquina.
–Sim, vamos tirar as fotos mesmo assim.
E nós passamos alguns momentos babando nos bebês, ao levá-los para vários cantos do jardim e nos divertindo ao tentar a todo custo fazê-los sorrir para as fotos.

Edward insistiu para que eu sentasse com eles sobre a grama e eu morri de vergonha.
–Eu não gosto de tirar fotos. – reclamei.
–Eles gostarão de ver fotos com você quando crescer, Bella.
Eu revirei os olhos e fiz o que ele pediu, mas acabei rindo no fim, deitada sobre a grama, com os bebês sobre mim e Edward bancando o fotógrafo. Até que ele sentasse ao meu lado e se ocupasse em tentar tirar fotos de nós quatro, que nunca saiam enquadradas direito.
E estávamos rindo feitos crianças, quando ouvi passos se aproximando.
–Mas que cena bonita.
Eu me sentei, segurando os gêmeos ao ouvir a voz desconhecida.
Alice se aproximava com um homem parecendo Europeu do lado.
Edward soltou uma imprecação e eu fiquei sem entender por um momento.
O homem sorriu.
–Ah, o amor jovem, sempre me emociona.... Olá, Edward.
–Edward, não é demais que Aro Volturi tenha aceitado meu convite.
Então aquele era Aro Volturi.
O dono do Clube onde eu e Edward nos conhecemos.

Eu senti um arrepio de horror.
Edward se levantou e pegou os bebês.
Eu me levantei também, passando a mão pelos cabelos, enquanto Edward colocava os bebês no carrinho com o rosto fechado.
–Edward, não sabia que tinha se casado. – Aro comentou. - E que tinha até bebês!
–Porque isto não lhe diz respeito. – Edward respondeu rispidamente.
–Edward! Credo! – Alice exclamou horrorizada. – Desculpe meu irmão, Aro! Ele anda meio estressado sabe, problema de família...
–Alice... – Edward a advertiu.
–Enfim. – Alice continuou. – Eles não são casados, não, mas os bebês são deles.
–Ah. – Aro sorriu olhando diretamente para os bebês. – São crianças lindas, parabéns. – então ele me encarou. – Acho que não fomos apresentados.
Eu tive vontade de me esconder atrás de Edward com o olhar que Aro Volturi me lançou.
–Ah, que educação a minha! – Alice riu. – Esta é Isabella Swan.
Sem que eu previsse, Aro segurou minha mão, a beijando.
–Piacere, Isabella. – e então seu dedo tocou meu anel. – Hum, um casamento em breve, felicidades ao casal.
–O quê? – Alice quase gritou pegando minha mão. – Como não nos diz nada? E este anel é maravilhoso! Contou a Esme e Carlisle? Oh meu deus, Rose e Emmett não vão gostar disso...
–Alice, chega. – Edward pediu friamente e segurou minha mão. – Acho que já vamos embora.
–Mas já? - Aro falou. – Achei que pudéssemos conversar, Edward. Há muito tempo não temos esta oportunidade.
–Sim, não pode ir agora! Fica, vai ter bolo! – Alice insistiu.
–Aro. – uma moça muito bonita se aproximou de Aro e eu estremeci, com a nítida impressão que a conhecia.
–Renata, que demora! – Aro falou rispidamente.
–Me desculpe, eu... – então ela me encarou com atenção.
E eu me lembrei de onde a conhecia.

E por seu olhar, ela também se lembrou.
Renata era a moça que me ajudou a sair do clube naquela noite. A garota que me vira sem máscara.
–Sabe que não gosto de desculpas. – Aro continuou num tom frio.
Ele parecia muito irritado, mas acho que sua irritação era mais por Edward não querer conversar com ele do que com a tal Renata, que ainda me fitava.
Senti vontade de sair correndo.
–Vamos embora, Bella.
Edward segurou meu braço com uma mão e empurrou o carrinho com outra, enquanto nos afastávamos.
–Não vamos dos despedir dos seus pais? – indaguei, enquanto caminhávamos rapidamente pelo jardim.
–Depois eu me desculpo com eles.
Estávamos chegando perto do carro quando vi um rosto conhecido emergir de um Mercedes vermelho.

Tanya Denali.
Usando um chamativo vestido roxo.
Era o que faltava para completar o dia.
–Olha só quem eu encontro aqui! Era capaz de jurar que não teriam coragem de aparecer depois do que fizeram!
Eu respirei fundo e Edward a fitou friamente.
–Guarde seu veneno pra você, Tanya.
–É muita cara de pau, roubar os bebês de Rose... e ainda com esta daí... sabia que esta vagabunda ia virar sua cabeça!
–Cala sua boca! – Edward sibilou. – Você não tem o direito de ofender a Bella. E fique fora de assuntos que não te dizem respeito. – ele voltou a empurrar o carrinho e eu o segui.
–Não ligue para ela. – Edward falou quando chegamos no carro.
–Eu não ligo mesmo. – menti.
Era óbvio que Tanya me odiava, não só por causa de Rosalie, mas também por causa de Edward.
E eu podia entendê-la.
Perder Edward devia ser traumatizante.
Edward abriu a porta traseira e eu passei os bebês para ele os colocar na cadeirinha.
E então quando estava dando a volta para entrar no carro, algo me fez olhar para cima.

Rosalie estava na sacada.
O rosto pálido estava sem maquiagem e tinha olheiras em volta dos olhos.
E seu olhar pra mim era tão cheio de rancor que eu podia sentir quase uma dor física.
Eu entrei rapidamente no carro.
Edward deu partida sem falar nada e eu deduzi que ele não a tinha visto.
Mas eu tinha.

**continua**

Nenhum comentário:

Postar um comentário


Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
Image and video hosting by TinyPic