19 setembro 2012

FanFic: Forget Me Not - Capitulo 18



Forget Me Not

Autora(o): Juliana Dantas
Contatos: @JuRobsten;
Gênero: Romance, drama, Mistério, universo alternativo
Censura: +18
Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo

**Atenção: Esta história foi classificada como imprópria para menores de 18 anos.**



**Pov Edward**

–Não. - respondi por fim.
–Eles são legalmente filhos meu e de Rosalie. – Emmett rebateu.
–Pretendo que isto mude em breve.
–Está falando sério?
–O que você esperava?
–Esperava que você ficasse do lado da sua família, e não desta...
–Não continue! Acho incrível como todos vocês estão prontos para jogar a culpa desta confusão na Bella!
–Ela virou sua cabeça!
–Ela é a mãe dos bebês!
–Ela deu os bebês pra Rose! Ela queria abortá-los! Não estava nem aí...
–Cala a boca!
–Você precisa enxergar a verdade!
–É você que precisa enxergar a verdade! Rosalie mentiu pra todos nós. Mentiu pra você! E você ainda quer que eu aceite que continue com estas mentiras, agora está apoiando ela nesta loucura que inventou!
–Eu sei que ela errou, Deus, mais do que ninguém eu sei! Rose não precisava ter mentido. Eu teria aceitado que adotássemos estes bebês. Eu estou aceitando agora!
–Agora é tarde.
–Nós somos os pais que eles conhecem, Edward.
–Mas não são os pais de verdade.
–Ok, Bella é a mãe biológica e você o pai, mas o que isto quer dizer? Fomos eu e Rose que os criamos até agora!
Eu ri ironicamente.



–Criaram? Tinham três babás para mal chegarem perto deles, eu convivo com eles a menos de 24 horas e aposto que já sei mais de suas necessidades do que você que conviveu quase seis meses.
–Nós sempre demos o melhor!
–A noção de melhor de vocês não são as mesmas que as minhas.
–Você quer mesmo tirar os bebês de nós?
–Eles são mês filhos, Emmett. Não estou tirando de ninguém. É algo que é meu por direito.
–Está fazendo isto por ela, não é? Sempre esteve obcecado! Está pensando com a cabeça errada...
–Chega, Emmett! Isto não tem nada a ver com qualquer coisa que tenha havido entre mim e Bella. Há muito mais em jogo agora. São duas crianças que precisam de pais. E é isto que elas vão ter.
–Nunca pensei que fosse capaz de fazer isto, Edward, ficar contra sua família, prejudicar Rose, sua irmã...
–Rosalie é louca e agiu com leviandade o tempo inteiro! Ela sabia que estes bebês eram meus filhos e nunca sequer cogitou me contar a verdade.
–Ela não sabia...

–Sabia depois que voltei e mesmo assim continuou mentindo! E eu não sei como pode defendê-la!
–Ela é minha mulher e eu a amo! E ela está num hospital neste momento, e só quer os filhos de volta!
–Pois tenham os próprios filhos, ela não vai mais usar os meus!
–Está cometendo um grave erro, Edward. As coisas não vão ficar assim! Bella deu os bebês a Rose, nós somos os pais agora!
–Rosalie é a errada nesta historia. Os bebês não foram adotados legalmente. Os testes de DNA provam a quem os gêmeos pertencem. E eles são meus e de Bella, e não vão sair daqui.
–Esta é mesmo sua decisão?
–Sim, sinto muito Emmett. São meus filhos. E mesmo que todos vocês fiquem contra mim, é assim que vai ser.
–Esme e Carlisle estão decepcionados com você... Todos nós estamos...
–E eu estou decepcionado com vocês! Estão todos contra mim! E fui eu quem foi enganado! Estão pensando que Rose precisa ficar com estes bebês, apenas porque ela não conseguiu lidar com as conseqüências dos próprios erros e quis se matar!
–Devia pensar nela também, é sua irmã!
–Ela não pensou em mim quando me enganou. Rose só pensa nela mesma.
–E você só pensa em você mesmo também!
–Sinto muito Emmett. São meus filhos. E mesmo que todos vocês fiquem contra mim, é assim que vai ser. Agora por favor, saia.
Emmett se levantou.
–Sabe que podemos resolver isto na justiça, não é?
–Vocês podem tentar. Mas Rosalie errou. Temos provas e testemunhas. Eu já estou com um processo de paternidade, Em. É apenas uma questão de tempo dos gêmeos serem nossos legalmente.
Emmett saiu sem dizer mais nada.

Eu sentia como se o peso do mundo inteiro estivesse sobre minhas costas.
Era duro estar brigando daquele jeito com meu irmão. Estar me afastando de toda a minha família.
Mas, mais duro ainda, era pensar em me afastar dos meus filhos agora.
O celular tocou e eu desliguei. Sabia que era um dos meus pais, ou Alice.
E eu não estava mais a fim de falar com a minha família hoje. Não quando eles insistiam em serem irracionais.
De repente ouvi um choro vindo do quarto dos bebês e fui até lá.
Bella ainda não saíra do quarto e eu me perguntei se estaria tudo bem, porque ela sempre ouvia quando os bebês choravam.
Noah chorava no berço e eu o peguei.
E agora? Eu o embalei, batendo em suas costas, sem saber o que fazer.
–Ei, por que está chorando? - ele apenas chorou ainda mais alto.
Felizmente, Sophie parecia tranqüila no berço, agitando os pezinhos no ar.
Um problema a menos, pensei, saindo do quarto para buscar Bella.
Provavelmente ela saberia o que fazer para ele parar de chorar.

Bati, e como e ela não atendeu, abri a porta e perscrutei o quarto.
Bella dormia ainda de roupão e cabelo molhado, toda encolhida sobre a cama.
Eu não tive coragem de acordá-la.
Ela devia estar esgotada depois de todo o problema na noite passada com a polícia.
Noah estava parando de chorar agora, os olhinhos buscando Bella.
–É, Noah, vamos deixar sua mãe dormir. – eu a cobri e apaguei a luz, fechando a porta.
Noah agora tinha parado de chorar totalmente, como se entendesse a seriedade da situação.
Eu esperava que ele continuasse assim.
Era assustador vê-los berrando e não saber o que fazer.
Mas ao chegar no quarto e colocá-lo no berço, começou a choramingar de novo, desta vez acompanhado por Sophie.
–Vocês podiam colaborar e parar de chorar. – pedi passando a mão pelos cabelos, frustrado, mas obviamente eles estavam longe de me entender.

Será que o problema deles era fome?
Será que eles já comiam? Será que tomavam leite?
Eu pensei de novo em acordar Bella, mas não seria justo.
Então os tirei do berço e os coloquei no bebê conforto, levando para a cozinha.
Eles ainda choramingavam, mas pelo menos não estavam berrando, enquanto eu procurava as coisas que Alice tinha deixado ali.
Havia apenas vários tipos de mamadeiras, então provavelmente eles ainda só mamassem.
A questão era se eu saberia fazer uma mamadeira que prestasse.
Bom, eu podia tentar, não devia ser difícil, pensei, colocando o leite para ferver e depois nas mamadeiras.
E foi um alívio, quando um, e depois o outro, mamou e parou de chorar.
Não era tão difícil assim afinal, pensei, satisfeito comigo mesmo, os levando de volta para o quarto. Talvez eles dormissem agora.
Mas bastou colocá-los no berço e me preparar para sair do quarto, para começarem a chorar num coro quase ensaiado.
Suspirando, eu os peguei de volta e como passe de mágica o choro cessou.
Eu fui para meu próprio quarto e os coloquei na cama, e ri quando caíram para trás. Bom, agora eu sabia que eles ainda não tinham equilíbrio para ficarem sentados sozinhos, pensei, me sentindo meio idiota por não saber algo tão simples.
Depois de algum custo, eles estavam sentados sobre os travesseiros e eu liguei a tv.
–Gostam de futebol?

Não obtive resposta, mas também não estavam chorando, olhavam para a tv com olhinhos curiosos.
Peguei meu laptop para trabalhar. Eu ainda tinha que responder vários e-mails de trabalho e me perguntei até quando conseguiria lidar com aquilo.
A vida continuava lá fora. E minha volta ao trabalho estava programada para aquela semana.
Agora seria impossível. Eu teria que dar um jeito de conciliar tudo até que a questão dos gêmeos fosse resolvida.
E até lá eu esperava que a minha família tivesse colocado um pouco de bom senso na cabeça também.
Quando eu terminei, os bebês estavam finalmente dormindo.
Pensei em levá-los de volta para o berço, mas fiquei com medo de que acordassem chorando.
Então apenas os ajeitei na cama e apaguei a luz.


**Pov Bella**

Eu acordei de repente.
A luz de um sol pálido adentrava pela janela parcialmente aberta e imediatamente eu soube que alguma coisa estava errada.
Abri os olhos e me sentei, olhando em volta, demorando a reconhecer onde estava num primeiro momento.
Mas logo minha mente clareou. Eu estava no apartamento de Edward. No quarto de hóspede.
E já era de manhã?
–Droga! – murmurei preocupada, me levantando e indo até Noah e Sophie.
Como é que eu podia ter dormido tanto e esquecido dos bebês?
Alcancei o quarto deles, mas não os encontrei lá.
–Edward? – chamei, intuindo que os gêmeos só podiam estar com ele.

E estranhei a tranqüilidade que sentia com aquilo.
Saber que os bebês estavam bem. Porque estavam com Edward.
Eu nunca sentira confiança total em ninguém com os gêmeos antes.
Nem com Rose e Emmett. Ou com Angela e Jessica.
A porta do quarto de Edward estava aberta e bastou eu olhar para dentro, para ver Noah e Sophie ali, deitados ao lado de Edward.
A televisão estava ligada em algum canal de esporte e eles estavam recostados em travesseiros, cada um segurando um brinquedo de morder todo babado.
E Edward estava sentado ao lado, concentrado em seu notebook.
–Bom dia. – ele levantou o olhar e me viu, um sorriso de lado no rosto perfeito.
Meu ventre se contraiu.
–Oi. – murmurei, meio sem graça.

Eu devia estar um lixo, com o cabelo que secara enquanto eu dormia e ainda usando um roupão amarrotado.
E Edward, embora parecesse que não tinha acordado há muito tempo, estava perfeitamente lindo, com seu cabelo deliciosamente bagunçado.
–Me perguntei se ia dormir o dia inteiro. – comentou divertido.
Eu mordi os lábios entrando no quarto e indo até os bebês.
–Devia ter me acordado! Eu tinha que cuidar deles.
–Eu cuidei, Bella, o que achou? – falou agora meio contrariado, enquanto eu checava a fralda de Noah e Sophie. Estavam limpas.
–Você os trocou?
–Claro, e dei mamadeira também.
Eu o encarei, estupefata.
–Como conseguiu fazer isto sozinho?
–Você consegue, deve saber.
Eu rolei os olhos.
–É diferente! Eu faço isto há meses e ontem mesmo você mal conseguiu colocar uma fralda!
Ele riu, coçando o cabelo.
–É, foi difícil, confesso. Acho que levei pelo menos umas duas horas com cada um.
Eu ri ao imaginar a cena.
–Ajudou eu encontrar estes mordedores... eles se distraem.
–Sim, as gengivas coçam por causa dos dentes que vão sair e eles gostam de morder.
–Eu também fiquei em dúvida se fazia mamadeira ou te acordava para amamentá-los, mas não quis te acordar.
–Podia ter acordado, mas tudo bem, eles tomam mamadeira também.
–Eles só tomam leite, não comem nada?
–Ainda não, daqui alguns dias eles fazem seis meses, então é aconselhável começar a dar outro tipo de alimento... – eu parei de falar ao ver que Edward estava olhando para baixo e fiquei vermelha ao ver que os bebês tinham aberto meu roupão.

Eu o fechei rapidamente, colocando os bebês de volta na cama.
–Bom, pode ficar mais um pouco com eles, enquanto me troco?
–Claro que sim. Eles gostam de futebol, acho. – Edward falou, e eu reparei que a TV estava mesmo ligada em algum jogo de futebol.
–É apenas o barulho da TV que distrai, Edward!
–Bom, pelo menos consigo fazer com que fiquem quietinhos para eu trabalhar.
Eu rolei os olhos, enquanto saía.
Troquei de roupa rapidamente, por um jeans normal e suéter e tentei dar um jeito no meu cabelo. Desistindo, o prendi num rabo de cavalo.
–Estamos aqui na cozinha. – segui a voz de Edward e um cheiro gostoso que vinha de lá
E o encontrei em frente ao fogão fritando algo.
–O que está fazendo? – indaguei, curiosa.
Noah e Sophie sorriram ao me ver, soltando gritinhos, em cima da mesa, em seus bebês conforto.
–Nosso café da manhã.
–Não precisava...

Ele riu, se virando e me oferecendo uma caneca, e o cheiro de café impregnou minhas narinas depois voltou à atenção para os ovos novamente.
–Sente e tome seu café, antes que esfrie.
De repente eu me senti meio estranha em meio aquela bizarra rotina matinal.
Era tão... Casal.
Meu estômago revirou.
Meu coração disparou.
Era esquisito. Era amedrontador.
Era estranhamente bom.
E lá estava eu, em pé no meio da cozinha.
Ouvindo o som de balbucios sem sentido dos bebês, enquanto mirava a nuca de Edward, que ainda vestia um moletom velho e uma camiseta branca que ficava injustamente muito bem nele. Bem demais.
Tudo parecia bom demais naquele momento e isto me assustou. Me deliciou.
Sophie choramingou quando o mordedor escapou de suas mãozinhas e eu voltei à realidade, me aproximando para devolver para ela.
–Pronto, bebê, não precisa chorar.

Edward se virou e encheu o prato a minha frente com ovos mexidos.
–Espero que goste de ovos. – falou. - Se não gostar posso ver se tem outra coisa.
–Não, tudo bem. Eu gosto. Não é nem um pouco saudável, mas, eu gosto. – respondi, começando a comer.
Edward sentou a minha frente, comendo também.
–Você é o tipo de garota saudável, Bella? – indagou entre divertido e curioso.
–Eu tento. Pelos bebês. Esta coisa de amamentação, a alimentação influi.
–Até quando você precisa amamentá-los?
–Eu quero amamentar até quando eu tiver leite, mas já está acabando.
–É engraçado que eu não tinha reparado... que seus seios estão maiores. - ele falou como pra si mesmo.
Eu ruborizei totalmente.
–Oh... Você não tinha visto meus seios antes. – Deus, como é que a conversa tinha chegado naquilo, eu podia sentir meu rosto queimando.
Ele sorriu. De lado. Como se lembrasse.
Não era só meu rosto que queimava agora.

Tomei um grande gole de café, não me importando que já estivesse morno e horrível e me levantei, levando o prato para a pia.
–Preciso dar banho nos bebês. Acho que isto você não fez, não é? – indaguei de costas, me ocupando em lavar o prato.
–Não, claro que não. Eu não faço a mínima ideia de como se faz isto. – falou ao meu lado e eu dei um passo para longe.
Distância. Era o mais apropriado agora.
–Deixa que eu lavo. – falou, pegando a espoja da minha mão.
Seus dedos roçaram nos meus.
Arrepio.
Dei mais um passo pra trás.
–Certo, eu vou levá-los pro banho então.
Peguei Noah e Sophie e quase corri dali.
Era melhor eu manter minha mente no lugar.
Manter meu corpo sob controle.
Aquilo não era um cenário de sedução.
Era uma conveniência. Apenas isto.
E na verdade eu ainda nem fazia a menor ideia de como as coisas ficariam, afinal.
Tudo ainda estava bem confuso em relação a quem teria direito aos bebês.
Não precisaria incluir aí mais confusão entre mim e Edward.
Então o melhor que eu fazia era manter o foco nos bebês. Era só isto que importava agora.
Pensando nisto, eu os coloquei no berço e enchi a banheira deles. Despi primeiro Sophie e a coloquei na banheira.

Edward entrou no quarto e observou, enquanto eu passava o sabonete por seu corpinho.
–Não tem medo? – indagou.
–Eu tinha antes. Mas não é difícil, quer tentar?
Ele se aproximou e segurou Sophie.
Ela sorriu pra ele, batendo os pezinhos e as mãozinhas na água, nos molhando.
–Eles estão começando a fazer isto agora. – falei, rindo.
Edward ainda parecia inseguro, segurando Sophie sob a água. Eu lhe dei o sabonete.
E ri de suas tentativas de manter Sophie quieta enquanto a ensaboava.
–Vou pegar Noah, enquanto você acaba com ela.
–Não me deixe sozinho aqui, Bella.
–Não seja bobo, está indo bem até.
–Ela está molhando tudo.
–Você se acostuma. – falei rolando os olhos, enquanto despia Noah e o levava pra banheira.
–Pode tirar Sophie e enrolá-la na toalha. Acho que enxugar você sabe, não é?
–Não sou tão inútil assim. – murmurou, tirando Sophie e fazendo o que eu tinha pedido.

Rapidamente, eu consegui dar banho em Noah e quando o coloquei no trocador, Edward ainda lutava com as pernas de Sophie.
–Ele parece mais calmo que ela. – Edward comentou ao me ver colocar a fralda em Noah.
–Você que não pegou o jeito ainda.
–Não, ela está me provocando. – eu ri do absurdo. – É sério, acho que é coisa de mulher mesmo. Olhe para Noah. Sabe que é preciso ficar quieto. É coisa de homem.
Eu ri mais ainda, lhe passando Noah, já trocado.
–Deixa que eu termino então, fique com Noah e vá fazer alguma coisa de homem!
Ele pegou Noah e eu acabei de trocar Sophie.
–Emmett esteve aqui. – ele disse de repente e eu o encarei, sentindo um arrepio de medo.
–E...?
–Foi ontem à noite. Você estava dormindo.
–O que aconteceu?
–Ele pediu para que os gêmeos voltassem para casa.
–E o que você disse?
–Claro que não. Eles não vão voltar, Bella. São nossos filhos, não são deles.

Mordi os lábios com força.
Uma torrente de emoções desencontradas me dominando.
–Mas eu... eu os dei para Rose... legalmente eles...
–Não há nada legal no que a Rosalie fez. Ela forjou todo o nascimento dos bebês. Você não assinou nenhum documento de adoção!
Eu voltei à atenção para Sophie, ajeitando suas roupinhas, tentando acreditar nas convicções de Edward. De que seria possível... que os bebês fossem meus de novo.
Que fossem nossos.
–Não está sendo fácil, Bella. Mas temos que fazer o que é certo agora.
–Eu sei. Eu só me pergunto... se é realmente certo. Rose e Em... Eles foram os pais deles até agora, mesmo com toda mentira da Rose... Isto não se apaga de uma hora pra outra.
–Eles são bebês, mal se dão conta do que acontece. E eles têm você. Você sempre esteve com eles, Bella, mesmo na teoria sendo apenas a babá, nunca deixou de ser a mãe deles.
Será que era por isto que ele me mantinha ali, perto dos bebês? Mesmo provavelmente me odiando pelo o que eu fiz, por toda a mentira que me envolvera, contra sua família, contra ele mesmo? Porque os bebês precisavam de mim, dos meus cuidados?
Me deu vontade de perguntar até quando... até onde aquela história iria.
Eu tinha medo da resposta.
E por mais que os Cullen tivessem ficado contra mim, eu ainda pensava em Rosalie e Emmett.
Eu me colocava no lugar deles.
–Emmett... pediu para ver os bebês? – perguntei.
–Não. – Edward respondeu amargamente.
E me senti mal.
–Eu sei. – Edward falou sombriamente. – Eu me sinto mal com isto também. A verdade é que se eu sentisse que Emmett ou Rose verdadeiramente se importassem... Eu acho que no final eu não teria coragem de tirar os bebês deles. – acrescentou.
–Nem eu. – murmurei.

Emmett queria os bebês. Rose os queria.
Os Cullens os apoiavam.
Mas até agora ninguém tinha pedido para ver os bebês.
Era triste.
Eu apertei mais Sophie contra mim.
Não, Edward tinha razão.
Eu me importava. Eu daria minha vida por eles.
E de alguma forma eu intuía que Edward também
Só o fato de ele estar brigando com toda a família por isto já provava o quanto ele os queria.
De repente o interfone tocou em algum lugar do apartamento.
Edward colocou Noah no berço e foi atender.
Eu senti um arrepio de medo, pensando que poderia ser algum Cullen.
Mas quando Edward voltou, ele me encarou.
–Quem é?
–Sua mãe está subindo.

**continua**




Nenhum comentário:

Postar um comentário


Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
Image and video hosting by TinyPic