24 agosto 2012

FanFic: Never Say Never - Capitulo 25



Never Say Never

Autora(o): Juliana Dantas
Contatos: @JuRobsten;
Gênero: Romance, drama, universo alternativo
Censura: +18
Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo

Atenção: Esta história foi classificada como imprópria para menores de 18 anos.

Depois do que pareceu um tempo infinito e mesmo assim muito pouco, nós finalmente paramos de nos beijar.
–Acho que sua amiga está passando mal. – Edward comentou rindo, e eu olhei para o lado para ver Jéssica de boca aberta em estado apoplético. - Acho que ela quer falar com você. Eu vou pegar minha blusa no carro. Já volto.
Eu não queria que ele se afastasse nem um centímetro e tinha milhões de perguntas em minha mente ainda confusa. Mas era melhor eu cuidar de Jéssica primeiro. Acho que ela nem estava respirando.
–Oi Jess. – murmurei, ficando vermelha agora ao me dar conta de que vários olhos estavam em nós.
–Você está beijando Edward Cullen.
–É.
–Oh meu deus! Oh meu deus! – ela gritou agora mais alto, se aproximando. – Eu não acredito, eu... como assim? Há quanto tempo, como...?
–Jess, precisamos ir para a aula, já estamos atrasadas. – murmurei ao ver Edward me esperando calmamente.
Ainda parecia muito surreal.
–Quem liga para a aula , é Edward Cullen!
–Jess, se contenha, ok?
–Ok, ok, eu vou tentar. Ele está te esperando, não é? Tudo bem, tudo bem. Eu acho que posso esperar, oh meu Deus, você e Edward Cullen!
–Jess...
–Tá bom. Eu já vou. Mas promete que vai almoçar comigo, senão eu morro.
–Tudo bem.
Ela se foi, dando um tchauzinho abobado para Edward.
–Ela parece meio surpresa.
–Eu estou surpresa. O que está fazendo aqui? Você me deixou no natal, achei que...
–Eu também achei.
–E agora está aqui...
–Isto é ruim?
Eu rolei os olhos. Ele estava se divertindo?
–Desculpa se isto é meio confuso para mim.
Eu queria bater nele. E beijá-lo.

–Achei que estivéssemos atrasados para a aula. – ele desconversou, puxando minha mão em direção ao prédio. Todas as pessoas a nossa volta pareciam estar olhando.
–Está voltando para a faculdade?
–Sim, estou.
–Alice também?
–Alice odeia a faculdade.
–Mas você quis voltar.
Ele deu de ombros.
–Apenas pra ficar perto de você.
–Devia voltar para querer se formar.
–Pra quê?
Eu lhe lancei um olhar consternado.
–Não faça isto.
Ele parou.
–Bella, eu quero ficar com você. Porque eu vi que não faz sentido eu ficar longe. Porque é tarde demais pra ficar longe; mas isto não mudou. Eu ainda estou doente. Eu ainda não sei até quando...
–Shi... chega. Eu não quero... - eu mal podia agüentar aquele assunto. A mera possibilidade me deixava gelada por dentro.
E Edward percebeu isto.
–Era por isto que eu estava longe. – murmurou amargo.
Respirei fundo, tentando controlar meus temores.
–Não me importa. Eu já disse mil vezes. Eu quero ficar com você de qualquer jeito. Eu estou feliz que esteja aqui. - e acrescentei um sorriso. Porque era a mais pura verdade. Eu podia rir feito louca agora.
Ele sorriu de volta.
–Eu podia te beijar agora, mas estamos mesmo atrasados.
–Te vejo no intervalo?
–Com certeza.
Ele se afastou e eu fiquei ali. Suspirando até que desaparecesse de vista.

Me concentrar na aula não foi fácil. Eu só pensava em Edward.
E mal acreditava que ele tinha mesmo voltado. Que estávamos juntos.
Ainda era incrível de acreditar.
Quando finalmente chegou a hora do intervalo, eu saí da sala quase correndo e encontrei Jéssica que me puxou até uma mesa no refeitório.
–E aí, me conta tudo! Eu estou a ponto de morrer de curiosidade! Como assim você e Edward Cullen? Tem noção que toda garota neste momento está morrendo de inveja de você? Eu te odeio neste momento.
Eu ri. Se estas pessoas soubessem o que estávamos passando, duvido que sentiriam tanta inveja.
–Mas sério, me conta isto, desde quando está rolando? Vocês não pareciam juntos em Forks! Oh, não me diga que era ele o cara que estava saindo no semestre passado?
–Sim, era. – admiti.
–Uau! Eu nem desconfiei! Quer dizer, é Edward Cullen, pelo amor de deus!
–Ele é só um cara, não um Deus, Jess.
–Só um cara? Ele é o cara mais perfeito desta universidade! Ele é lindo, ele é rico e... Oh meu deus, tem que me dizer, ele é bom de cama também?
Eu fiquei vermelha.
–Jéssica!
–Por favor me conta detalhes, isto é demais!
–Jess, estamos num refeitório, não vou ficar falando estas coisas.
–Ok, ok. Mas depois você vai ter que me contar tudo. Tudo mesmo! E aí, vocês estão namorando? Como eles são, os Cullens? E os pais dele? Já esteve no apartamento deles? É tão fabuloso como imagino?
Minha mente rodava com todas aquelas perguntas de Jéssica.
–Atrapalho?
Nós duas olhamos para cima e vimos Edward.
Jéssica ficou vermelha.
–Claro que não.
–Sim, a Jess, já estava saindo, não é? – falei lhe lançando um olhar de entendimento e ela fez uma careta, mas juntou suas coisas, se levantando.
–É, já estou de saída. Me liga, hein.
–Pode deixar.
Ela se afastou e Edward sentou do meu lado. Eu lutei contra a vontade de suspirar.
–Graças a Deus você apareceu! Você me salvou das perguntas curiosas da Jéssica.
Ele riu e se inclinou me beijando e a batalha foi perdida quando suspirei contra seus lábios.

Foi rápido, mas eu fiquei vermelha ao me dar conta de que todos pareciam estar de olho em nós.
–Está todo mundo olhando. – murmurei.
–Quer dizer que não posso te beijar em público? – ele sorriu.
–Hum... acho que posso conviver com isto. – respondi me inclinando, e foi a minha vez de beijá-lo.
Que se danassem os outros.
Assisti às últimas aulas no mesmo estado das primeiras, e quando finalmente acabou, lá estava ele na minha porta, para segurar minha mão e me guiar para fora do prédio.
–E aí, tem alguma coisa importante para fazer agora à tarde? – indaguei.
Ele deu de ombros.
–Só ficar com você.
–Gostei de ouvir isto.
–A não ser que tenha algum compromisso.
Eu puxei na minha mente alguma coisa que tivesse que fazer.
–Tenho apenas que responder alguns e-mails do meu grupo de estudo.
–Posso ficar com você então? Eu prometo não atrapalhar.
Eu ri, batendo meus ombros no dele.
–Eu não deixaria você ir a lugar nenhum, sabe disto.
Ele sorriu e me puxou para um beijo.
–Gostei de ouvir isto também.

Eu abri a porta do meu quarto e entrei. Podia sentir sua presença atrás de mim, suas mãos em meus ombros, seus lábios em meus cabelos.
–Tenho mesmo que responder estes e-mails. – disse me afastando, antes que fosse impossível.
Ouvi sua risada.
–Não tenha pressa. Não vou a lugar algum. – ele disse se deitando na minha cama e eu quase gemi.
Era um desperdício Edward na minha cama sozinho.
Me apressei em ligar o computador e fazer logo o que tinha que ser feito.
Claro que era difícil se concentrar, mas eu tentei.

Quanto mais rápido eu terminasse, mais rápido eu estaria fazendo companhia para Edward na minha cama.
Infelizmente, demorou um pouco mais do que eu imaginava, mas finalmente eu respondi o último dos e-mails e fechei a tela, aliviada.
Edward ainda estava ali, esperando pacientemente e seus dedos se entrelaçaram aos meus, me puxando para seu lado.
Eu praticamente flutuei em sua direção,me deitando ao seu lado.
Eu queria falar tanta coisa e não falar nada.
Queria que o tempo parasse e que o mantivesse sempre ali, ao meu alcance.
Olhei para nossos dedos entrelaçados.
–Ainda não acredito que está aqui. – murmurei baixinho e ele sorriu, seus braços me rodeando, me levado para mais perto, me beijando, fazendo todo meu corpo derreter.
–Eu não vou a lugar algum. – suas palavras saíram contra minha boca e eu gemi, torcendo meus dedos em seus cabelos, me enroscando nele.
E um celular tocou.
–Acho que é o seu. – murmurei me afastando a contragosto e Edward pegou o celular no bolso.
–É só uma mensagem. – disse contrariado, a lendo e depois guardando o telefone de novo.
–Eu preciso ir. – disse se levantando.
Eu fiquei decepcionada.
–Disse que não ia a lugar algum.
–Ainda tenho uma família irritante.
Ele se levantou, colocando o casaco.
Eu queria pedir que ele não fosse, mas não estaria sendo justa.
–Nos vemos na aula amanhã? - indaguei ainda meio receosa.
Temendo que Edward mudasse de opinião de repente.
Ele sorriu e se inclinou para beijar meu nariz.
–Amanhã.
E se foi.
E lá estava eu sozinha de novo e me perguntando se tinha imaginado tudo aquilo com Edward desde de manhã.
Não, não fora um sonho. Eu e Edward estávamos juntos. De verdade.
Eu me levantei e liguei para minha mãe, contando o que tinha acontecido.
Precisava dividir com alguém.
E Jéssica com sua curiosidade irritante não contava.
Renée ficou aliviada e preocupada, como era de se esperar.
–Tome cuidado, Bella. Você sabe que ele está...

–Eu sei. – falei contrariada. Não queria lembrar. - Não importa, mãe. Eu gosto dele, quero ficar com ele de qualquer jeito. E se ele quer ficar comigo...
–Sim, você tem que viver isto. Eu só não quero que sofra mais ainda...
–Não sei se é possível...
Mas quando eu desliguei, eu sabia que era possível sim.
Eu só não estava pronta ainda para lidar com aquela possibilidade.
Eu não ia pensar nisto.
Suspirando, peguei meus livros para estudar. Aproveitar que Edward não estava ali para fazer algo de útil e não enlouquecer pensando no que ele estaria fazendo agora.
Quando bateram na minha porta, eu levei um susto.
Tinha cochilado em cima dos livros.
Olhei o relógio, passava das nove horas e eu me perguntei se era Jéssica com suas perguntas de novo, mas quando abri a porta não era Jéssica.
Era Edward.
–Já é amanhã? – indaguei mal contendo a onda de felicidade ao vê-lo
Ele deu de ombros, entrando no meu quarto, os dedos me puxando pela blusa.
–Está me mandando embora?
Eu ri, ficando na ponta dos pés.
–Nunca.

E eu derreti em seu beijo. Os braços me envolveram, firmes, me levando para a cama.
Roupas sendo retiradas no caminho, dedos ansiosos em minha pele, beijos úmidos em minha garganta, meu seios, meu umbigo. O puxei para mim, rodeando a língua em volta de seus lábios perfeitos, o beijando mil vezes, até que não houvesse mais fôlego. Sentia tudo tremendo, derretendo, queimando, enquanto suas mãos deslizavam conhecedoras por todos os lugares, pousando entre minhas pernas, sentindo minha excitação contra seus dedos e eu gemi, me perdendo em sensações que faziam minha mente rodar e meu corpo se contorcer.
–Por favor, Edward. – pedi, implorei, quem se importava? Meus próprios dedos descendo por seu peito até estar em sua ereção, o levando para dentro de mim.
E ele gemeu contra meus lábios, os dedos se entrelaçando nos meus, enquanto arremetia vezes sem fim, num ritmo perfeito para me arrastar cada vez mais fundo até não restar nenhum controle. Apenas prazer. E Edward. Dentro de mim. Para mim. Seus lábios nos meus num sussurro quase dolorido, quando finalmente explodimos juntos: “Eu amo você”.
Eu me desmanchei em mil pedaços. Não só meu corpo, mas minha alma estava despedaçada.

–Não quero ir na aula hoje.
Minha voz saiu abafada contra o peito de Edward, e eu me arrepiei quando o mesmo peito tremeu com seu riso.
–É sério, vou ser como sua irmã Alice. Quem precisa de faculdade?
–Alice vai se arrepender disto um dia.
–Aposto que ela não quer estudar porque não quer não quer sair da cama do namorado.
–Jasper faz todas as vontades de Alice.
–Isto quer dizer que não vai fazer minhas vontades? - murmurei, me enroscando ainda nele, que me empurrou e saiu da cama.
–Não esta.
Eu ainda protestei um pouco, mas Edward não estava de brincadeira e no fundo ele tinha razão.
Eu ainda estava ali pra estudar. E não é porque tinha um namorado que ia esquecer disto.
Mas o tempo podia ser tão curto...
Imediatamente eu parei a linha de pensamento. Não ia ficar pensando naquilo. Do que adiantaria?
Eu estava feliz. Edward estava comigo.
Era o que importava.
Mas quando estávamos chegando na faculdade, uma pessoa conhecida saiu de um porsche amarelo.
Alice Cullen sorriu e acenou.
Eu olhei para Edward e percebi que ele ficou tenso.
–Olha só quem apareceu. – falei. – Será que também decidiu voltar?
–Eu duvido. Fique aqui.
E antes que eu pudesse protestar, ele já se afastava em direção à irmã..
E assim que Edward chegou perto e começou a falar com ela, Alice já não estava mais sorrindo.
Na verdade, ela começou a falar com ele com cara de brava, como eu nunca tinha visto.
Eles discutiram por alguns minutos, até que Alice entrou no carro e se afastou cantando pneus.
Edward voltou.
–O que foi isto? Estavam brigando?
–Coisas de irmãos. – ele sorriu, mas ainda estava tenso.
–Me pareceu um pouco sério. O que ela queria?
–Nada de importante. Vamos pra aula, antes que a gente se atrase.

–Mas...
–Esquece Alice, Bella. Está tudo bem.
Eu ainda queria perguntar por que eles discutiram, mas me calei.
Eu também não queria começar uma discussão com Edward por causa disto.
Edward foi pra sua sala e Jéssica apareceu atrás de mim.
–E aí, quando é que vamos nos encontrar pra você me contar tudo sobre seu namorado gostoso?
Eu ri.
–Jéssica, você é muito enxerida.
–Não, eu sou sua amiga e você me deve isto! Nos encontramos no intervalo?
–Tudo bem.
–Até lá então!
Mas na hora do intervalo quando estava indo para o refeitório, mãos me puxaram no corredor e eu me vi entre os braços de Edward.
E enquanto ele me beijava, eu não lembrava nem meu nome, quanto mais que Jéssica estava me esperando.
E quando finalmente ele parou de me beijar, eu tentei me lembrar como se respirava ou como se parava de rir loucamente feito uma idiota.
–Isto não é justo. - murmurei, mas já passava meus braços em volta de seu pescoço.
–Estive pensando sobre o que disse de manhã.
Eu levantei a sobrancelha.
–Acho que aulas são mesmo uma bobagem às vezes.
–Ah é?
–Principalmente quando eu fico pensando que podia estar fazendo algo mais divertido.
–Acho que estou entendendo o que está querendo dizer.
–Tem alguma aula importante ainda hoje?
–Nada mais importante que você.
–Então vamos embora?
–Cabular?
Ele sorriu de lado. Perfeito. Eu estremeci.
–Alguma objeção, senhorita Swan?
Meus dedos se enroscaram nos cabelos cor de areia.
–Não, nenhuma.

–Você está sendo uma péssima influência. – murmurei horas depois.
Ele riu e eu senti seu nariz fazendo cócegas em minha orelha, suas mãos passeando preguiçosamente pelas minhas costas nuas.
–Você que é má influência. – ele disse. – Não sou eu que entro em banheiro fazendo propostas.
Eu lhe dei um tapa no ombro e ele riu ainda mais.
–Não vai esquecer disto, não é?
–Pra quê? Nunca tinham me feito uma proposta assim.
–Eu duvido.
–Não tão direta. E nenhuma que eu quis aceitar.

Eu sorri, gostando de ouvir aquilo e o beijei, e já estava pronta para ser mal influenciada de novo quando ouvi o telefone tocar, e antes que eu pudesse atendê-lo, Edward estendeu o braço e pegou o aparelho.
–Alô.
Eu pedi que ele me passasse, mas ele riu.
–Jéssica? Não, a Bella está ocupada agora... Sim... eu darei o recado.
E ele desligou.
–Por que fez isto?
Ele riu, me puxando para cima dele.
–Sua amiga é muito chata. E você está mesmo ocupada.
Eu ri e Edward me beijou.
E Jéssica estava esquecida no minuto seguinte.

Realmente eu não estava me importando nem um pouco de ser má influenciada ou de ser a má influência, não quando Edward me abstraía totalmente. Acho que eu nunca ia me cansar.
De sentir suas mãos em mim. Sua boca na minha.
O jeito que ele se movia dentro de mim, para sempre acabar no prazer mais perfeito. Mais intenso. Sua risada linda, sua voz, sua inteligência sem esforço. O jeito que me chamava de absurda às vezes. Me roubando um pouco mais de mim mesma a cada vez que dizia em meu ouvido “eu te amo”.
E eu não queria mais nada. Queria apenas mantê-lo ali comigo pra sempre. Só meu.
E mais do que tudo, eu não queria me lembrar que havia algo que podia nos separar.
Mas a realidade ainda existia e ela surgiu em forma de um telefonema no começo da noite.
Desta vez, quando ouvi o som da campainha, eu estendi o braço antes de Edward.
–Deve ser a Jéssica. Ela não vai me deixar em paz tão cedo. – falei atendendo. – Alô?
Mas não era Jéssica.
–Bella? – a voz parecia conhecida.
–Sim, sou eu.
–É Rosalie.
–Oi, Rosalie. – eu encarei Edward que agora estava sério. – Quer falar com o Edward?
–Não... quer dizer. Claro que sei que ele está aí, onde mais estaria? – sua voz continha uma certa ironia. – Mas acho que ele não quer falar com ninguém, pois seu celular está desligado. Então me desculpe de ligar pra você, eu só queria te pedir um favor.
–Sei...

–O Edward precisa vir pra casa, para tomar sua medicação. Ele não pode ficar nem um dia sem tomar, senão ele passa mal. Ele sabia disto, mas acho que ele está propenso a fingir que não sabe. Enfim, será que pode lembrá-lo disto? Acho que ele só virá embora se você mandar.
Eu mordi os lábios com força.
Claro. Então era isto. Não adiantava fingirmos que a doença não existia.
Ela estava ali. A espreita.
Respirei fundo.
–Tudo bem. – eu encarei Edward, que continua muito sério. – Eu falo com ele.
–Obrigada, Bella.
Eu desliguei e encarei Edward.
–Você precisa ir embora.
–O que Rosalie queria?
–Que eu te lembrasse que precisa ir tomar sua medicação.
Ele passou a mão pelos cabelos, contrariado.
–Rose se intromete onde não é chamada.
–Ela está certa. Não pode ficar sem tomar, Edward. Sabe disto. Então é melhor mesmo ir embora.
Ele se levantou e começou a se vestir.
Me deu vontade de chorar. Não era justo.
–Não quero que você vá. Sabe disto. – murmurei. – Você pode...pode trazer aqui, pode tomá-las aqui.
–Eu não quero. – resmungou.
–Certo. – concordei, tentando não ficar irritada.
–Quer que eu vá com você? – indaguei.
Mas bem lá no fundo acho que sabia a resposta.
–Não. - respondeu se inclinando e beijando minha testa. – Nos vemos amanhã, ok?
–Nenhuma chance de voltar hoje?
Ele sorriu.
–Acho melhor ficar em casa hoje antes que meus irmãos mandem a polícia aqui.
–Ah, entendi. Tudo bem então. Amanhã.
Ele se inclinou de novo e me beijou na boca rapidamente e saiu.
Ia ser assim? Até agora eu não me importava de ficar sozinha com ele ali, esquecidos do mundo. E eu não fazia muita questão de conviver com os Cullens. Eles me intimidavam totalmente. Mas era a família de Edward. E acho que tinham razão de ficarem preocupados.
Ainda mais com a doença dele.
Mas ele ia me manter longe de sua família?


**continua**

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