19 agosto 2012

FanFic: Never Say Never - Capitulo 20


Never Say Never

Autora(o): Juliana Dantas
Contatos: @JuRobsten;
Gênero: Romance, drama, universo alternativo
Censura: +18
Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo

Atenção: Esta história foi classificada como imprópria para menores de 18 anos.


Era isto.
O que eu vinha escondendo de mim mesma.
Eu estava.
–Não era para se apaixonar por mim.
Foi como um murro no meu estômago.
Talvez se Edward me agredisse fisicamente não tivesse doído tanto.
–Eu sei. – murmurei. - Eu sei que tínhamos um acordo, eu sei que... mas ontem a noite...
–Ontem à noite não deveria ter acontecido.
–Então por que aconteceu? Por que está aqui? Eu não consigo te entender, Edward. Por mais que tente, eu não sei quem você é; Eu nunca soube o que viu em mim, porque aceitou minha proposta absurda, porque insistiu que deveríamos ficar juntos dois meses... -
–Eu disse. Porque você concordou. Não teríamos compromisso.
–Só sexo. – murmurei ironicamente – Então é só isto mesmo pra você?
–Eu sinto muito, Bella. Eu nunca deveria ter me aproximado de você.
–Acho que concordo com você. - o nó na minha garganta ameaçou se romper e eu não consegui continuar.

Eu estava dizendo o que eu sentia na frente dele. Me expondo como nunca tinha feito na minha vida.
Porque eu nunca tinha amado ninguém antes.
E ele continuava impassível. Como se eu não fosse nada;
Nada além de sexo fácil.
E de alguma forma eu sentia que a culpa era minha. Fora eu que começara com aquela história.
Ele apenas pegara o que eu oferecia.
O problema era que ele não queria mais nada alem disto.
E eu agora queria tudo. Eu queria que ele me amasse também.
Queria que ele dissesse que tudo ia ficar bem. Que íamos ficar juntos.
Acho que era isto que eu quisera o tempo todo. O que eu achara que seria possível na noite passada.
E agora eu sabia que não teria nada.
Nada.
A dor ameaçou me sufocar.
–Eu tenho que ir embora.

–Então vai. – pedi num fio de voz.
–Bella, eu...
–Vai embora, Edward.

E fechei os olhos, eu simplesmente não podia mais ficar olhando para ele.
E ouvir seus passos se afastando foi tão horrível que eu quis abrir os olhos e correr atrás dele. E dizer que esquecesse tudo o que eu tinha dito, que eu podia ficar com ele do jeito que fosse.
Mas eu não fiz isto.
Eu simplesmente abaixei a cabeça e chorei.

Não sei quanto tempo tinha se passado, quando senti alguém me segurando pelos ombros.
–Bella, o que foi? - abri os olhos e me deparei com Jacob me encarando preocupado. – Por que está chorando? Foi o Cullen? Eu vi o carro dele se afastando enquanto chegava, o que aconteceu? Ele te machucou...?
Eu sacudi a cabeça, e passei a mão nos olhos tentando parar de chorar.
–Não é nada...
–Como não é nada? Eu vou matar aquele cara! Se ele magoou você...
–Esquece isto, Jake. Eu preciso apenas ir para casa...
Ele me segurou pelos ombros e me levou para casa.
E por mais que tentasse não chorar, era impossível.
Eu me encolhi na minha cama, e Jacob me encarava entre assustado e consternado.
–Bella, me diz o que está acontecendo, por favor... O que o Cullen fez?
–Ele não fez nada. Ele apenas... deixou claro que gosta de mim... Eu que fui tonta...
–Eu sabia que ele não valia nada, caras como aquele...
–Esquece isto, Jacob. É o que eu quero agora, esquecer...
–Tudo bem, eu não vou falar mais isto se te magoa...
E ele segurou minha mão.
Era o que eu precisava agora.

Eu devo ter dormido, pois quando acordei a tarde estava acabando e Jacob não estava mais ali.
Eu me arrastei para fora da cama e entrei no chuveiro.
Já não tinha mais lágrimas para chorar.
Eu só queria mesmo esquecer que um dia tinha conhecido Edward Cullen.
Quando desci as escadas, Jacob estava entrando em casa.
–Está melhor? - indagou ressabiado e eu tentei sorrir.
–Sim, me desculpe por aquilo.
–Não tem que pedir desculpas, é tudo culpa daquele Cullen.
–Jake, não fale mais dele, por favor. - pedi indo para cozinha e colocando água para esquentar para fazer um chá.

–Tudo bem. Ele saiu da cidade mesmo...
Eu me virei.
–O que disse?
–Toda a família foi embora.
Eu senti um baque no peito.
–Como sabe disto?
Ele ficou vermelho.
–Eu fui lá tirar satisfação, ok?
–Jake, eu falei pra você...
–Ele estava pedindo pra levar uns murros, mas... Quando cheguei, não tinha ninguém lá. Havia apenas um jardineiro, que disse que eles viajaram. Parece que foram para a Europa, algo assim.
Eu mordi os lábios com força.
Era melhor assim, não era?
Pelo menos eu não teria que ficar vendo Edward em todos os lugares naquela porcaria de cidade pequena.
Mas havia uma parte de mim que sofria ainda mais por saber que ele estava longe.
Eu era patética.
–Bella, se quiser conversar...
–Jake, eu agradeço muito por estar aqui e por querer me proteger, mas eu queria ficar sozinha, ok?
–Tudo bem. Eu vou embora. – ele se aproximou e me abraçou.
Eu tive vontade de chorar de novo. Mas não por Edward e sim porque eu sabia que teria feito melhor negócio me apaixonando por Jacob.
Mas eu sabia que isto seria impossível.
Jacob se foi e eu fiquei sozinha.
Quando meu pai chegou, eu fiz de tudo para aparentar uma falsa normalidade, enquanto jantávamos, mas estava sendo difícil não deixar a tristeza transparecer.
–Está tudo bem? - Charlie indagou, desconfiado.
–Sim, está.
–Parece... triste.
Eu dei de ombros, pegando os pratos e levando para a pia.
–Impressão tua.
–Quer assistir um filme comigo?
Eu tentei sorrir.
–Claro.
Na verdade tudo o que eu queria era ficar sozinha e curtir minha fossa, mas era melhor não deixar Charlie mais desconfiado.
–Ficou sabendo que os Cullens viajaram. – ele falou assim que sentei ao seu lado na sala, ele estava desligando o telefone.
–Não. – menti.
–Pois é, parece que vão passar o verão em algum país na Europa.

–Que bom para eles.
–Eu achei que podia fazer amizade com eles.
–Que absurdo pai. Eu com os Cullens?
–São pessoas como nós Bella. Sabe que quando Carlisle Cullen esteve aqui...
–Ele esteve aqui? Quando?
–Quando tratamos do empréstimo.
–Mas por que ele veio aqui?
–Eu convidei, oras. E eu mostrei uma foto sua.
–Que vergonha, pai. – falei mortificada e Charlie riu.
–Ele disse que você era bonita e sabe o que mais? Que você podia fazer um belo par com o filho dele, o Edward.
–Ele disse isto? - indaguei estupefata – Por que ele diria uma coisa destas, nem me conhece!
Era muito surreal imaginar Carlisle Cullen falando algo assim.
–Disse sim. Claro que eu contei como você era, do que gostava e ele disse que era bem parecida com o Edward. Eu disse que provavelmente o filho dele não seria bom o suficiente para minha filha e ele riu.
–E foi só isto?
–Sim, nós acertamos o negócio e depois não tive mais tempo de conversar com ele. É um médico bem ocupado.
Eu voltei a atenção para o filme, ou fingi prestar atenção.
Minha mente estava longe.
Carlisle Cullen estava bem enganado. Eu e Edward nunca daríamos certo.
Nunca.
Eu dei graças a deus por a sala estar escura e Charlie não ver que eu estava chorando. De novo.

No dia seguinte, eu disse a Charlie que queria ir logo para casa da minha mãe. Ele ficou um pouco chateado, mas não discutiu. Renee tinha tanto direito de ficar comigo quanto ele.
Eu só precisava me afastar de Forks. Precisava tentar esquecer.
Eu ainda não sabia bem o que ia contar para minha mãe, mas quando cheguei em Phoenix e a vi, eu comecei a chorar e confessei todas a história sobre Edward Cullen.
Era bom, finalmente, eu poder falar com alguém, sem esconder nada. Era como tirar um peso das minhas costas.
–Ah Bella, eu sinto muito querida. – ela acariciou meu braço, enquanto eu segurava uma xícara de um dos seus chás esquisitos.
–Eu fui muito idiota achando que um cara daqueles podia se apaixonar por mim. Nunca que isto ia acontecer.

–Nunca diga nunca. Vocês ainda podem se encontrar na faculdade.
–Ah, não me lembre disto. Eu só não peço transferência, porque Charlie já está endividado. Senão eu nunca mais apareceria em Dartmouth.
Eu não podia nem pensar em encontrar Edward novamente. Só esperava estar curada daquela dor.
–Não fale assim. Este é só seu primeiro romance, Bella. Está sofrendo pela primeira vez, mas isto passa.
Eu rezava para que minha mãe tivesse razão.
E eu pudesse mesmo esquecer Edward Cullen.
**
Eu fiquei bem. Um dia após o outro.
Dias bons. Dias ruins.
Mas o tempo passa, até para mim.
Quando eu voltei para a faculdade dois meses depois, não sabia bem como me sentia.
Era fácil manter a calma quando estava longe. Mas agora eu estava de novo em meu dormitório. Onde ele estivera comigo.
Tudo me fazia lembrar. E doía de novo.
E quando eu caminhei pelo campus na manhã em que as aulas começariam, eu me sentia tremer por dentro.
De medo. De ansiedade. De vontade de vê-lo de novo. Nem que fosse de longe.
Nem que fosse para sofrer mais um pouquinho. Ou quem sabe comprovar que ele nem era mais tudo isto. Que eu tinha imaginado toda aquela perfeição.
Que eu finalmente estava curada.
Mas o Volvo prata não apareceu.
–Oie! - Jéssica pulou em cima de mim, animada. – Que saudades!
–Oi, Jess.
–Você me abandonou em Forks, isto não se faz! Tinha vários planos!
–Eu tive que ficar com minha mãe
–Tentarei te perdoar!
Nós entramos e ela continuou falando sobre as fofocas de Forks até que entrássemos em aula.
Na hora do intervalo, de novo eu os procurei. Mas a mesa estava vazia.
–Eles fazem falta, não é? - Jéssica sentou à minha frente.
–Eles quem?
–Os Cullens! Mas Rosalie, Emmett e Jasper se formaram.
–E cadê Alice e... - eu não queria nem pronunciar o nome.

Jessica deu de ombros.
–Não faço ideia, vai ver desistiram da faculdade. Ou estão faltando. Sabe que eles todos viajaram na mesma época que você? Parece que foram para a Europa ou algum lugar muito chique! E não tinham voltado quando voltei para cá.
–Sei...
Jéssica continuou a fofocar, mas eu não prestava mais atenção.
Eu me perguntava quando veria Edward de novo.
Mas os dias passaram. E nem ele e nem Alice Cullen voltaram
Ter uma amiga fofoqueira valia para alguma coisa, pois Jéssica chegou com informações um dia.
–Então, eles saíram da faculdade mesmo!
–Você sabe por quê?
–Aí, ninguém sabe, mas é certo que trancaram o curso. Vai ver que agora que os três mais velhos saíram, eles não querem mais estudar. Gente rica tem destas coisas e eles nem precisam, né?
–Você sabe se... eles estão na cidade ainda?
–Me disseram que não. E nem em Forks, viu? Meu pai me disse que o Dr Cullen saiu do hospital.

Então era isto. Os Cullens tinham desaparecido do mapa.
Como se nunca tivessem existido.

E os meses passaram.
Deveria ser mais fácil. Era o que diziam.
Que o tempo curava todas as feridas.
E de certa forma, estava tudo bem.
Eu estava finalmente me concentrando nos estudos e estava indo bem.
Fazendo jus ao dinheiro dos Cullens, pensava.
E lá estava. Eles de novo na minha mente. Fazendo aquela dorzinha incomoda se manifestar. Como um resfriado mal curado.
Sempre estava ali, debaixo da superfície.
Eu me perguntava quantos meses mais eu ia precisar para esquecer de vez.
Dezembro chegou trazendo muito frio e uma visita inesperada.

Eu tinha conseguido me livrar de Jéssica após a aula, e ela estava insistindo em saber porque eu não ia para Forks no Natal.
–Jess, não estou no clima natalino, ok?
–Mas e seu pai?
–Ele vai sobreviver, é só um feriado, nem somos religiosos, por favor!
–Mas também não vai ver sua mãe?
–Não, vou ficar aqui, estudando. É o melhor que eu faço.
–Deus, você continua chata! Te convido para festas, te apresento uns gatinhos e você só fala em estudar, que coisa mais sem graça.
Eu ri.
–É para isto que estou aqui.
–Eu não falo mais nada. Me liga depois se ainda quiser ir pra Forks comigo.
–Tudo bem.
Eu subi para meu quarto e estava procurando as chaves na bolsa, quando o vi, sentado à minha porta.
–Jake! O que faz aqui?
Ele se levantou sorrindo e eu me aproximei, o abraçando.
–Vim ver se ainda está viva.
Eu fiz uma careta e o empurrei.
–Que exagero. – falei, abrindo a porta e o convidando a entrar.
–É sério que não vai para Forks no natal?
–É sim, vai dizer que foi meu pai que te obrigou a vir me buscar?
Ele riu.
–Nem tanto, mas ele quer que você vá, claro, e eu disse que ia te convencer.
–Não precisava ter vindo até aqui só para isto.
–Eu vim te ver, Bella. Qual o problema?
Eu fiquei me sentindo culpada.
Tinha ido embora de Forks e não voltara desde o verão;
Jake era meu amigo. Eu sentira falta dele.
Mas de alguma forma eu precisava daquele tempo sozinha.
Não queria que ele me visse sofrendo por causa de outro cara.
–Me desculpe, Jake. Eu sei que... eu saí de Forks daquele jeito...
–Não precisa pedir desculpas, mas eu acho que já é tempo de você voltar.
–Talvez tenha razão.
–Eles não estão mais lá, Bella.
Eu sabia de quem Jacob estava falando.
Mordi os lábios com força.
–Eu sei. – murmurei.
Ele sorriu.
–Bom, agora que estou aqui, você podia sair comigo hoje, o que acha?
Eu sorri.
–Sair com você, talvez possa abrir uma exceção na minha agenda...

–Bels, eu quero... um encontro com você. – ele disse sorrindo, mas seus olhos estavam sérios eu respirei fundo e desviei o olhar.
Me lembrei que eu tinha começado toda aquela confusão por causa de Jacob.
Porque não queria que mudasse nossa amizade.
E só tinha piorado tudo.
Eu o tinha feito sofrer.
Eu mesma tinha sofrido
E no fim, era ele que ainda estava ali comigo.
Talvez eu devesse dar uma chance pra saber aonde aquilo ia nos levar.
Porque eu duvidava que eu ainda podia sofrer mais.
Eu o encarei e sorri.
–Tudo bem, um encontro.
Jacob sorriu de volta. Feliz.
E eu fiquei feliz, porque ele estava feliz.
–Eu vou sair e virei te buscar a noite, pode ser?
–Claro que sim, mas onde vai?
–Isto é surpresa. Eu te pego às 20h, ok?
–Ok, senhor Black. Estou esperando ansiosa!
Ele se foi e eu parei de sorrir.
Agora que ele não estava perto eu sentia dúvida de novo.
Mas não ia deixar isto me dominar. Eu tinha que seguir em frente.
E eu podia começar saindo e comprando uma roupa nova. Diferente.
Tudo ia ser diferente agora.

Estava nevando ao sair do prédio e olhei o céu escuro e quando voltei a olhar a rua, parei ao ver alguém conhecido me encarando.
–Oi, Bella.
Alice Cullen estava na minha frente.

–Alice?
Ela sorriu, dando de ombros.
Mas não parecia um sorriso bem humorado.
–Este ainda é meu nome.
–O que faz aqui? - meu coração estava apertado. E aquela era apenas uma Cullen.
Mas era a irmã de Edward.
E o que ela estava fazendo ali, depois de meses sumida?
–Eu vim conversar com você.
–Comigo? - o que a irmã de Edward podia querer comigo?
–Sim, podemos ir a algum lugar?
Mordi os lábios com força, hesitando.
Eu não queria conversar com Alice Cullen.
Na verdade eu tinha dúvidas se ela poderia me dizer alguma coisa de útil.
–Na verdade eu estava saindo, tenho um compromisso...
–Por favor, Bella. – pediu.
Eu respirei fundo.
–Tudo bem, mas tem que ser rápido.
Nós nos sentamos num banco no campus mesmo.
–Então, o que você quer comigo? - indaguei friamente.
–Eu queria que você viesse comigo, para ver o Edward.
–O quê? Está brincando comigo?
Será que Alice Cullen era alguma doida?
–Não, é sério.
–Alice, Edward não esta a fim de me ver...
–Eu sei. Ele me mataria se soubesse que eu estou aqui.
–Então por que está aqui?
–Porque eu nunca vi o Edward tão bem do que quando estava com você.
–Eu duvido muito. – murmurei.
Eu queria que Alice se levantasse e fosse embora.
Que não me falasse mais de Edward.
–Não o conhece como eu.
Eu respirei fundo.

–Alice, não acho uma boa ideia nada disto o que está me falando. Eu não quero ver o Edward. E tenho certeza que ele também não quer me ver. Perdeu seu tempo vindo aqui.
–Bella, eu sei que o Edward te fez sofrer. Eu sei que você deve querer esquecer que a gente existe. E talvez tenha razão, mas... Eu só peço que venha comigo. E se depois você quiser virar as costas e nunca mais nos ver na vida, será um direito seu.
–Por que está fazendo isto?
–Porque acho que você tem o direito de saber e de escolher.
Eu senti um frio por dentro.
Toda aquela dor ameaçando voltar.
Eu queria levantar e dar as costas a Alice.
Queria dizer que ela e seu irmão fossem para o inferno.
Mas eu não podia.
De alguma maneira eu queria vê-lo de novo.
E depois... Depois eu poderia seguir em frente.
Como eu estava fazendo hoje com Jacob.
Era isto. Seria apenas para eu ter certeza que Edward era passado.
–Tudo bem, eu vou com você.
Eu esperava não me arrepender.

Eu entrei no carro com Alice. Um chamativo porsche amarelo e ela dirigiu pela cidade.
Eu sentia meu coração cada vez mais apertado.
E não tinha mais certeza se deveria estar ali.
Edward ficaria possesso com Alice.
Eu ficaria péssima em revê-lo.
E levar mais um fora.
Eu não deveria estar ali.
Alice entrou no estacionamento e desligou o motor.
Eu a segui para fora do carro até um elevador.
Não parecia o prédio deles, mas eu estava distraída.
Será que os Cullens tinham se mudado?
O elevador abriu no quarto andar e nós saímos para um corredor branco.
Eu olhei em volta.
–Alice, o que estamos fazendo num hospital? – perguntei.
Algo começou a zunir no meu ouvido.
Alice se virou e me encarou.
–Edward está aqui.
–Por que ele está aqui? - murmurei, um medo terrível gelando meus ossos.
–Bella, Edward tem leucemia.

**continua**


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