15 agosto 2012

Fanfic: Never Say Never - Capitulo 15



Never Say Never

Autora(o): Juliana Dantas
Contatos: @JuRobsten;
Gênero: Romance, drama, universo alternativo
Censura: +18
Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo

Atenção: Esta história foi classificada como imprópria para menores de 18 anos.

Pessoal desculpa ontem não foi possível postar o capitulo da Fic, mais pra compensar hoje postarei dois capítulos para que possam continuar a sua leitura normalmente...

–Ainda não acabaram os dois meses. – ele parecia estar contendo a fúria agora.
–Eu sei, mas... e se eu não quiser mais continuar?
–Por quê?
Eu dei de ombros.
–Precisa ter um motivo?
–Está sendo absurda.
–Talvez eu tenha mudado de ideia.
–Mudado de ideia quanto a quê? Nós combinamos que ficaríamos juntos dois meses.
–Juntos? Não estamos juntos! Nós nos encontramos para transar!
–Você tinha concordado com isto.
–Sim, eu concordei e acho que posso discordar agora!
–Ok, Bella. Eu não vou fingir que entendo você, mas não posso obrigá-la. Se você quer pular fora, tudo bem. É um direito seu.

E ele se afastou sem olhar para trás.
Eu fiquei ali parada no corredor agora vazio.
Tentando engolir o nó na garganta e a vontade ridícula de chorar.
Tinha sido melhor assim. Era o que eu tentava me convencer naquela tarde de sexta-feira, enquanto em vão tentava estudar.
Estava cansada de me torturar. Eu fora muito inocente em achar que conseguia lidar com aquele tipo de situação.

Com certeza Edward devia fazer isso o tempo inteiro. Sexo sem compromisso.
Uma hora ele estava comigo e na outra podia me ignorar totalmente, como se não me conhecesse.
E eu devia agir da mesma maneira. Eu tentei agir da mesma maneira. Mas não conseguira.

Então agora era esquecer. Foi bom enquanto durou. A vida continua. E tantos outros clichês deste tipo de situação. Ia acabar de qualquer jeito mesmo. Eu apenas antecipara algumas semanas.
Olhei para o celular mudo em cima da minha escrivaninha.
Pára com isto Bella! O celular não vai tocar, Edward não vai implorar para eu me encontrar com ele. Por mais que uma pequena parte do meu ser gostasse de fantasiar sobre isto.
Eu era patética.
Bufando, fechei o livro com um estrondo e me levantei. Melhor sair e espairecer.
Pequei o cesto de roupa suja e fui para a lavanderia.
E quando estava colocando as roupas na máquina foi que vi a camisa de Edward.
Como se fosse tão natural ela estar ali, misturada com minhas próprias roupas.

Meu coração se apertou de uma maneira totalmente imprópria.
Coloquei a camisa na máquina também e fiquei esperando.
O sol de fim de tarde se punha e algumas nuvens escuras se aproximavam. Ia chover.
O tempo combinava com meu humor.
Peguei as roupas lavadas e secas e subi correndo para meu quarto.
O que ia fazer agora? Já anoitecia. Eu podia estudar, mas sabia que seria inútil. Podia ligar para Jéssica, marcar um cinema, mas duvido que teria humor para aturá-la hoje.
Porque hoje era o dia em que eu deveria estar com Edward Cullen.
Olhei de novo para o celular. Continuava ali. Mudo.
Irritada, eu o peguei e coloquei no bolso. E então, peguei sua camisa e coloquei numa sacola.
Eu ia devolver as coisas dele agora! Era isto. Ia devolver tudo o que lhe pertencia e não tinha mais o menor motivo para ficar comigo.
Edward não estava mais comigo e eu também não queria nada que me fizesse lembrá-lo perto de mim.
Resoluta, e ignorando os primeiros pingos de chuva que caiam, eu chamei um táxi e dei o endereço dos Cullens.

Eu já não tinha tanta certeza do que viera fazer ali quando saltei do táxi e atravessei a rua. A chuva caía forte agora e eu estava molhada quando cheguei à portaria, apenas para ouvir do porteiro que não havia nenhum Cullen no apartamento.
Provavelmente Edward tinha viajado com os irmãos. Era simples assim. Talvez estivesse até aliviado de ter se livrado de mim. Quem sabe já estaria procurando uma outra para fazer sexo sem compromisso.

Me deu uma vontade imensa de desistir e ir embora. Eu não queria mais ver Edward.
Eu era muito idiota de ter vindo. Mas no fundo eu sabia que não era esta a questão. Era justamente o contrario. Eu queria vê-lo. Trazer a blusa e o celular fora apenas uma desculpa ridícula que eu dera a mim mesma.
E eu estava tão cheia de raiva, tão cheia de ressentimento. Tão cheia de dúvidas. E não sabia mais o que fazer.
Não sei quanto tempo eu fiquei ali, parada sob a chuva, sem conseguir dar um passo, apertando a sacola com a camisa de Edward sobre o peito.
Até que ouvi alguém chamar meu nome e achei que já tivesse ficando louca, quando levantei o olhar e vi Edward saindo do Volvo e vindo em minha direção.
Primeiro eu achei que estivesse delirando, porque não fazia sentido para mim Edward estar na minha frente.

–Bella, o que está fazendo aqui? – indagou, surpreso.

Seus cabelos perfeitos estavam ficando molhados. Mas ainda assim tão lindos. Me deu vontade de passar os dedos e tirá-los de sua testa.
–Edward?
–Por que está aqui sob a chuva?
–Eu... eu... Vim te devolver suas coisas. Não quero nada seu. Inclusive a porcaria deste celular! - procurei no bolso o aparelho e joguei em cima dele.
–Ei, não precisava ter vindo aqui para isto.
–Eu precisava sim! Precisava... - minha voz tremeu, o nó da garganta se tornando insuportável – Me livrar de tudo isto, me livrar...
De você, eu queria dizer, mas não consegui terminar.
Para meu desespero eu chorava agora, mas talvez eu tivesse sorte e as minhas lágrimas passariam despercebidas sob a chuva.
–Eu preciso ir... - balbuciei, mas Edward segurou meu braço.
–Não pode ir embora, está congelando.
–O problema é meu.
–Suba comigo, vem, apenas até a chuva passar.
Eu queria dizer não. Queria que ele tirasse suas mãos de mim, porque elas eram familiares demais. E minha pele precisava delas demais.
–Não seja absurda Bella, está encharcada, vamos, suba comigo.
Sua voz parecia tão persuasiva.
E eu não tive mais forças. Elas me deixaram.
Mas quando é que eu tive alguma força perto de Edward?

Eu deixei que ele me guiasse para dentro do prédio, me sentindo muito mal.
A exaustão daquele dia finalmente cobrando seu preço e eu tremia quando Edward abriu a porta.
–Onde estão seus irmãos? - indaguei preocupada. Era só o que faltava eu ter que encarar algum Cullen naquele estado.
–Eles foram viajar. Eu fui levá-los no aeroporto.
–Devia ter ido junto. – murmurei. Muito vagamente eu o vi me levando pelo corredor, reconheci seu quarto e o banheiro.
–Eu devia fazer muitas coisas, Bella. E não faço. – falou como se para si mesmo, enquanto pegava uma toalha e esfregava em meu cabelo, meu rosto, meus braços.
–Eu não devia estar aqui. – falei fungando e ele riu.
–Talvez eu concorde com você. - ele estava abaixado a minha frente agora e seus dedos passaram sobre meus lábios frios - Está congelando.
–Não. – balbuciei, mas meus dentes tremiam.
Edward se afastou e ligou a torneira da banheira. Um ar quente invadiu o banheiro.
–Não precisa...
Mas ele já retirava minhas roupas, com uma precisão prática.
Não havia nada de sensual naquele gesto e uma parte de mim lamentou.

Talvez nunca mais houvesse nada que lembrasse sexo entre nós.
Eu tive vontade de chorar de novo.
Edward me colocou dentro da banheira quente e eu fechei os olhos.
Um telefone tocou em algum lugar e Edward se afastou para atender.
Seria um de seus irmãos? Não me importava.
Eu só queria fechar os olhos e esperar que aquele mal-estar passasse.
E então...
E então o quê?
Abri os olhos, em alerta.
Que diabos eu estava fazendo no apartamento de Edward?
Como eu deixara algo assim acontecer?
Eu tinha que sair dali. Ir embora. Colocar a maior distância possível entre Edward e minha fraqueza por ele.
Me forcei a levantar e sair da banheira, me secando.
Eu não devia estar com frio, mas ainda tremia.
Havia algo errado comigo.

–Ei, já está melhor? - Edward entrou no banheiro.
–Sim, estou, eu... - balbuciei segurando firme a toalha contra o peito.
Edward se aproximou e tocou meu rosto.
–Não, não está bem. Você está ardendo em febre, Bella.
–Não, estou bem, tenho que ir embora. – falei, mas já sentia meu corpo estremecendo em calafrios.
–Não seja absurda. – Edward falou me pegando no colo e me pondo na cama.
Vagamente, eu o vi mover pelo quarto e voltar segurando uma camisa.
–Sabia que ia precisar dela um dia. – falou enquanto me vestia feito uma boneca e puxava as cobertas sobre mim.
–Minha cabeça dói. – consegui falar.
–Eu sei. Tome isto. – ele me forçou a tomar alguma coisa horrível.
–Eu não quero. – tentei virar o rosto.
–É pra se sentir melhor, por favor, Bella.
Eu acabei tomando e deitei de novo, fechando os olhos.
Comecei a me sentir sonolenta.
E a última coisa que senti foram os dedos de Edward nos meus cabelos.

Eu perdi a noção das horas, mas sempre acordava com Edward me obrigando a tomar mais alguma coisa ruim para depois dormir de novo.
O dia amanheceu, e ainda estava chovendo.
E eu ainda me sentia mal.
Edward me obrigou a tomar um caldo de alguma coisa que não tinha gosto de nada.
–Eu não quero isto.
–Precisa comer alguma coisa.
–Não tem gosto de nada.
–É porque está doente. Mas sua febre já baixou um pouco.
–Eu quero dormir.
–Deixarei você dormir assim que tomar isto.
Eu acabei tomando mesmo contra vontade, apenas para dormir de novo.
E o dia passou assim, com a voz de Edward me acordando para tomar remédios e aquele caldo sem gosto. E ele ria quando eu dizia que era horrível.

–Isto veio do restaurante francês preferido de Rosalie, Bella. Ela teria uma crise se ouvisse você falando assim.
–Sua irmã tem um gosto horrível. - murmurei, fechando os olhos e adormecendo novamente, embalada pelo som da sua risada.
Estar doente nem era tão mal assim.
Quando eu acordei novamente já era noite. O quarto estava na penumbra, chovia lá fora.
Eu já não me sentia mal.
Olhei em volta e vi Edward deitado ao meu lado. Eu achei que estava dormindo, mas ele abriu os olhos assim que eu me mexi.
Seus dedos foram para minha testa.

–Não está mais com febre.
–Eu me sinto melhor agora. – murmurei.
–Estava quase levando-a a um hospital se não melhorasse.
Eu rolei os olhos.
–Mas eu melhorei. Graças a você. Obrigada.
–Não precisa agradecer.
E agora? Ele estava perto. Seus cabelos bagunçados quase pediam por meus dedos entre eles.
E havia olheiras embaixo de seus olhos.
Eu estendi a mão e toquei a sombra escura.
–Está com olheiras... não dormiu?
Ele sorriu.
–Você deu um bocado de trabalho. É uma doente horrível, Bella.
Lá estava aquele sorriso.
Eu me senti esquentar e não era de febre.
Eu era uma vergonha total. Mas acho que nem me importava mais.
–Acho que merece uma recompensa. – murmurei, me inclinando para beijar de leve sua boca.

Eu podia culpar a febre pela minha insanidade temporária.
Mas não precisava disto.
Eu sabia bem lá no fundo que era isto que eu queria o tempo inteiro.
Ter Edward de novo ao alcance de minhas mãos.
E pareceu natural que de um simples beijo, eu me inclinasse e beijasse seus lábios mil vezes, seu rosto, meus dedos se emaranhando em seus cabelos.
–Bella. – sua voz continha uma suave hesitação.
Mas eu não estava a fim de ouvir o que ele tinha a dizer.
Nunca era nada que importava mesmo.
Então era melhor eu me concentrar na única coisa que ele podia me dar. Um pouco dele.
Não era suficiente, claro. Nunca ia ser. Mas era o que eu tinha no momento.
–Shi... Não fala nada Edward. - eu o encarei. Estava em cima dele agora – Eu quero fazer isto.
–Achei que não quisesse mais.
Eu mordi os lábios.
–Acho que eu sou absurda mesmo.

E então não houve mais palavras, enquanto eu deixava minhas mãos deslizarem pelo corpo perfeito de Edward. Eu podia fingir que ele era meu naquele momento, sentindo as batidas erráticas do seu coração, seus gemidos em meu ouvido, enquanto o livrava das roupas que me atrapalhavam, que me deixavam longe dele. Estar perto não era suficiente. Eu queria sentir seu gosto em minha língua. Meu próprio coração batendo desesperado contra as costelas, enquanto meus lábios deslizavam por seu peito de mármore, meus dedos descendo para tocá-lo, cingi-lo, e por fim, prová-lo. 

E então isto também já não era suficiente. Eu precisava dele dentro de mim e talvez tenha dito isto em voz alta enquanto deslizava para cima de seu corpo, sentindo-o me preencher por inteiro.
Era ali que ele devia estar. Eu lhe pertencia totalmente naquele momento em que me movia em cima dele, deixando as sensações me percorrerem. Fechei os olhos, jogando a cabeça para trás, perdida no meu próprio prazer, até explodir. Uma, duas, várias vezes, espasmos após espasmos percorrendo meu corpo e tombei em seu peito, exausta.
Senti seus dedos em meu cabelo, seus lábios em minha testa e adormeci.

Eu acordei novamente quando já era dia.
Edward ainda estava ali, seus braços a minha volta.
–Bom dia. – ele disse com um sorriso preguiçoso.
–Ainda está chovendo.
–Sim. Então acho que não precisa ir embora. Não quero que adoeça de novo.
Nós dois sabíamos que era uma mentira.
Mas eu não estava nem aí.
–Claro.
Mas ele ficou sério de repente.
–Eu estava pensando...
Eu o calei.
–Esquece o que eu disse na faculdade, sobre não querer mais. Eu fui idiota. Acho que ficou óbvio por ontem a noite que eu estava mentindo.
–Por que disse então?
–Eu falei para esquecer, Edward. Mesmo porque... – eu me desvencilhei dele, tentando manter o mínimo de coerência. - Falta muito pouco para acabar as aulas, não é?
Eu esperava mesmo estar soando despreocupada.
–Sim, apenas o próximo fim de semana.
–É.

Um nó ameaçou se formar no meu estômago.
Mas eu não ia fazer isto. Eu tinha escolhido aquele caminho.
Eu tinha concordado com a proposta de Edward. Eu sempre soube que seria assim.
Apenas dois meses e depois nunca mais.
–Vem aqui.
Seus dedos me puxaram de volta para seus braços.
Eu não reclamei.
–No próximo fim de semana meus irmãos estarão aqui.
Ah não. Ah não. De novo não!
–Oh...
–Por causa das provas finais. Mas, se você quiser... Nós podemos viajar.
–O quê?
–Eu e você. Temos uma casa de praia, não muito longe daqui. É pra onde meus irmãos costumam ir.
–Está dizendo... passar um fim de semana fora, eu e você?
–Sim, se você quiser.

Eu não consegui responder, porque simplesmente estava difícil de acreditar.
Eu tinha ouvido direito? Edward estava me convidando para viajar com ele.
Só nó dois?
Eu quase podia ouvir as borboletas no meu estômago, mas me obriguei a voltar para a terra.
Era o último fim de semana.
Era uma despedida.
Antes que eu me deixasse levar por sentimentos impróprios, eu respondi.
–Eu quero.

O que mais eu podia fazer? Eu queria mesmo. Eu queria tudo com ele.
Ele sorriu e me beijou de leve e meu estômago roncou.
Nós rimos.
–Acho melhor levantarmos e colocar alguma coisa no seu estômago.
–Qualquer coisa que não seja aquela sopa horrível.
–Era uma sopa boa, Bella.
Eu revirei os olhos.
–Claro, francesa e tudo mais.
Ele ria enquanto se levantava e colocava uma calça de pijama e jogava uma camisa para mim.
–Me encontre na cozinha. – e se afastou.
Eu ainda fiquei deitada um instante, mirando o teto e pensando nas últimas 24 horas.
Eu passara do inferno ao paraíso.
Mas este paraíso tinha hora para acabar.
Droga, por que eu tinha que ficar pensando nisto?
Todos os relacionamentos, mesmo os mais perfeitos, acabavam.
Até meus pais, por exemplo. Eram pessoas ótimas e que não deram certo.
Então por que eu tinha que fazer drama?
Não, eu não ia mais pensar nisto. Eu ia aproveitar o que eu tinha naquele momento.

Decidida, eu joguei as cobertas para o lado e pulei da cama, coloquei a camisa e fui para o banheiro.
Gemi ao ver meus cabelos desalinhados e tentei dar um jeito com os dedos.
Onde será que estaria a tal nécessaire que Edward tinha comprado para mim?
Comecei a fuçar, abrindo os armários, até que tentei abrir um que estava trancado. Forcei mais um pouco e realmente não abria.
–Não mexa aí, Bella.
Eu quase dei um pulo ao ouvir a voz fria de Edward na porta.
Ele me encarava muito sério.
–Não estou mexendo. – me defendi, vermelha. – Quer dizer, apenas estava... procurando aquela nécessaire, sabe, nem sei se ela existe ainda. Me desculpe, não queria ser xereta.

Será que Edward era um daqueles caras que não gostavam que mexiam em suas coisas?
Porque, por um momento, parecia mesmo que ele estava quase bravo comigo.
–Ela deve estar em algum lugar no meu quarto, mas não precisa disto agora, vem comer. – disse me puxando pela mão até a cozinha.
Parecia que eu tinha inventado aquele momento esquisito no banheiro.
Edward me serviu ovos e sentou na minha frente.
–Nada de sopas francesas? - brinquei e ele riu.
–Agora que está sentindo o gosto das coisas, talvez até gostasse.
–Eu duvido. Nunca fui muito fã deste tipo de comida.
–Nem eu.
–Mas sua irmã gosta.
–Sim, Rosalie gosta.
E como sempre ele parava de falar, quando o assunto era sua família, eu suspirei.

Nós comemos em silêncio, mas não me importava em conversar, porque seus joelhos tocavam os meus por debaixo da mesa e de vez em quando ele levantava o olhar e sorria daquele jeito que me revirava o estômago, mas de um jeito bom.
–Terminou? – indagou.
–Sim, terminei.
E nos levantamos ao mesmo tempo para colocar os pratos na pia.
Edward tocou minha testa.
–O que está fazendo?
–Checando se está com febre.
–Já melhorei, tira a mão de mim. – falei rindo, e dando um tapa em sua mão.
–Tudo bem, mas eu posso pensar em uma ou duas coisas interessantes pra fazer com minhas mãos em você.
Meu pulso acelerou e eu mordi os lábios dando de ombro.
–Bom, se é assim, acho que eu posso suportar.

Ele sorriu enquanto se aproximava e enquadrava meu rosto, se inclinando para me beijar. E suas mãos se insinuaram para dentro da minha camisa, mostrando que sim, havia coisas interessantes que elas podiam fazer.
Fiquei na ponta dos pés, o puxando pela camisa para que chegasse mais perto e Edward me segurou pela cintura, me levantando, até que estivesse sentada sobre a mesa, com minhas pernas a sua volta, enquanto nos beijávamos sem parar, esquecidos do mundo.

Mas o mundo não havia nos esquecido e como vindo de muito longe eu ouvi um pigarrear suspeito e Edward também ouviu, porque parou de me beijar olhando para onde vinha aquele som intrometido.
Eu segui seu olhar e gelei ao ver todos os Cullens parados nos encarando.

Ah. Meu. Deus.

**continua**


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